Me dirigi para lá, temendo rever Isadora. Eu não saberia explicar a ela como tatuei o nome da minha sócia no peito, de tamanho gigantesco. Mas acho que, mesmo vendo aquilo, ela não se importaria muito. Me parecia que Isadora queria levar meu sobrenome a qualquer custo. E pouco se importava com o que acontecesse neste meio tempo entre noivado e casamento, como um aborto ou coisas do tipo.
Assim que cheguei à residência dos Fonseca, percebi que tinha uma reunião ou algo do tipo, pois havia vários carros estacionados na propriedade, a grande maioria importados e de luxo.
Respirei fundo e me dirigi ao interior da casa, sendo recebido pela governanta, que me levou à sala principal, onde vários homens de terno estavam reunidos.
Eu era o único no recinto sem uma gravata e me senti sendo analisado por todos, como se aquilo fosse um sacrilégio.
- Chegou o meu genro! – o senhor