Já podia me sentir duro e sabia que ela percebia, mas estava tudo DEMAIS para parar. Eu a queria e se pudesse, a tomaria aqui agora.
O beijo ficou mais quente, intenso, como se a gente estivesse tentando matar a fome de meses em poucos segundos.
Afastei os lábios dos dela só o suficiente pra descer o beijo pelo queixo, pescoço. Inspirei fundo, perdido. Como eu desejava sentir a sua pele macia.
— Eu amo o seu cheiro… — sussurrei, com a voz rouca, sentindo ela estremecer inteira.
— Rafael… — ela murmurou meu nome como um pedido, uma confissão.
Voltei a beijá-la sem pensar, sentindo as suas mãos subirem pros meus ombros, pescoço, me puxando de volta. Era quente, intenso, perigoso e, ainda assim, era a coisa mais certa que eu tinha sentido em muito tempo.
Sua mão desceu do meu pescoço com uma urgência que me tirou o ar, desabotoando a minha camisa com dedos que tremiam de leve, não de hesitação, mas de impaciência pura.
Os botões cederam um a um, e o ar tocou meu peito, mas foi rapid