— É. Se quiser ir, acho importante. Ele... tá meio quieto.
— Eu vou. — falei, decidida. — Não quero que ele pense que eu sumi ou que vou virar as costas pra ele.
Antes que a conversa tomasse um rumo mais pesado, a garçonete apareceu com os nossos pedidos. Uma moça simpática, cabelo escuro preso num coque meio desfeito, bonita e com um sorriso leve. Quando colocou meu prato na mesa, olhou pra mim e disse:
— Seu cabelo é lindo, moça. Que tom perfeito.
Sorri, surpresa e um pouco tímida com o elogio.
— Ah... obrigada! De verdade.
Ela sorriu de volta, e antes de sair, olhou discretamente pro Diogo. Eu percebi e ele também.
Esperei a moça se afastar, e então olhei pra ele com um sorrisinho maroto.
— Ela te olhou, hein.
Ele deu uma risada e virou o café.
— Ela é bonita. Mas sei lá... tô numa fase que só quero sossegar. Paz, sem confusão.
— Então se permita, Diogo. — falei, sincera. — Você merece alguém que cuide de você também. Que te admire, que saiba o valor que você tem. Você é perfeito d