Era sábado e eu tinha prometido buscar o Lucas cedo pra gente sair com a Alice. Ela queria comprar as coisas pro Natal, e o moleque estava empolgado desde a hora que acordou, falando sem parar sobre montar a árvore, decorar a sala e deixar tudo “igual filme de Natal”.
Quando chegamos à loja, o brilho nos olhos dele era impagável. Lucas corria de um lado pro outro, puxando a Alice pela mão, apontando pras árvores, pros enfeites, pra tudo.
— Pai! Olha essa! — ele gritou, apontando pra uma árvore enorme, deveria ter uns 3 metros..
Eu ri, cruzando os braços e observando.
— É… gigante mesmo, filho.
Mas então ele se aproximou do preço e congelou.
— Alice, olha isso! — Lucas arregalou os olhos.
Alice se aproximou e soltou um suspiro.
— Meu Jesus amado! — exclamou, tapando a boca.
Cheguei mais perto, rindo.
— Ei, não olha pro preço. Escolham o que gostarem, tá?
Ela olhou pra mim, com aquele sorrisinho leve.
— Você não pode dar carta branca assim… ou eu vou te falir, Diogo Montenegro.
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