Alice respirou fundo, finalmente relaxando um pouco, e eu senti o mesmo alívio.
O coraçãozinho do nosso bebê ainda ecoava na minha cabeça, como o som mais bonito que eu já tinha ouvido.
Alice ficou um pouco em silêncio, olhando para a caderneta que a doutora tinha acabado de anotar, mas eu percebi quando ela respirou fundo, como se estivesse criando coragem para perguntar algo que estava martelando em sua cabeça.
— Doutora… — a voz dela saiu mais baixa, mas firme. — Eu… eu usava DIU. Como é que eu engravidei mesmo assim? Não que eu não aceite meu bebê, mas foi uma surpresa para nós dois.
Apertei a sua mão, sentindo o corpo inteiro dela ficar mais