05-09 - Segunda
Acordei com o seu cheiro e calor no meu corpo. Senti seu braço pesado em volta da minha cintura e sua perna jogada sobre a minha, como se quisesse me manter ali, presa. Sua respiração estava calma, soprando de leve em meu pescoço e por um momento… por um maldito segundo, desejei ficar.
Mas eu não podia fazer isso. O sexo foi intenso, alucinante, maravilhoso, do tipo que a gente lembra por anos, mas é só isso. Só sexo. Isso que eu disse a ele e é nisso que eu tenho que acreditar.
Me mexi devagar tirando o braço dele com cuidado, e parei quando o ouvi resmungar algo incoerente no sono. Aproveitei que ele virou pro outro lado e me levantei, sentindo um arrepio percorrer a pele nua ao deixar os lençóis.