Beatriz deixou o hospital e não voltou imediatamente para a empresa. Pediu ao motorista que a levasse à Canto do Café logo à frente.
Ela pensou em Lucas, que havia visto recentemente.
Beatriz deu um leve sorriso irônico. Ver aquele homem a deixava enojada.
Perder é perder. Para quê fingir ser tão sentimental e tentar reconquistar a ex-esposa?
Esse tipo de homem apenas se afundava em sua própria ilusão de sentimento. Era uma autopiedade ridícula. Uma palavra o descrevia bem: 'patético'.
O carro parou.
Gonçalo se virou e perguntou: — Presidente, chegamos ao Canto do Café."
Beatriz olhou para a cafeteria e assentiu:— Vou descer e tomar um café.
Gonçalo estava prestes a sair do carro para abrir a porta para Beatriz, mas ela recusou.
Ela estava vestindo uma camisa simples e calça social. Sua silhueta alta e esguia chamava a atenção dos clientes quando entrou na cafeteria.
— Bem-vinda!— O dono, com óculos de armação preta e espessa e um corpo arredondado, sorriu para Beatriz e perguntou o qu