Romeu me olhou assustado e me soltou.
— O que houve?— ele quis saber.
Eu me afastei ofegante. Fui na direção do banheiro, erguendo as alças da minha camisola e resmungando.
— Já deu. Possivelmente eu já esteja grávida, logo vamos saber!
Claramente Romeu ficou decepcionado. Ele demorou para acreditar que eu havia o recusado num momento onde ele imaginava que eu jamais o resistiria.
Ele tinha razão. Eu estava trancada no banheiro tremendo inteira. Eu o desejava tanto que estava ali mais por mim do que por ele. Se eu fizesse amor com ele naquele momento, iria me soltar, gemer muito alto, quem é que sabe? Melhor seria mesmo não arriscar!
Para minha surpresa, Romeu começou a esbravejar.
— Juliette, abra essa porta! Venha aqui, agora!
Eu torci o nariz e me balancei debochada.
— Nunca, nunquinha que eu vou abrir essa porta!— Eu falei para o espelho.
Como eu não abria de jeito nenhum, ouvi passos se aproximando do lado de fora.
— S