Duda passou o dia cercada de carinho. Antônia não se cansava de tentar agradá-la.
No final da tarde, eu segurei suas mãos delicadamente e a trouxe para uma conversa séria.
— Filha, você sente vontade de voltar a viver aqui, na nossa casa? Se arrepende de ter-se casado?
Ela se agitou nervosa.
— Não, mãe! Claro que não! Não saberia viver mais sem o meu marido!
Eu sorri aliviada.
— Que bom. Estava preocupada em pensar que estivesse sofrendo nas mãos do senhor Spinelli. Ele me pareceu tão frio!
Duda ficou pensativa e não conseguiu disfarçar um sorriso de satisfação no canto dos lábios.
— Não estou falando disso, Maria Eduarda! Com certeza nesse quesito, o senhor Spinelli deve ser mesmo muito bom, pois conseguiu lhe engravidar, sendo você tão segura de si!
Duda suspirou resignada.
— É verdade. Ele consegue me desarmar.
Fiquei curiosa e surpresa.
— É impressão minha, ou passou a sentir-se mais atraída pelo seu marido depois