Mais uma vez, senti girar tudo à minha volta.
— Precisamos fazer o teste imediatamente!— decidi.
E foi isso que fizemos. Saímos para fazer o tal exame e só voltamos com o resultado. Chegamos depois do almoço, ambas confusas.
Antônia veio nos encontrar, com os olhos aflitos.
— E então? Deu negativo, não foi?
Januária veio logo atrás, resmungando:
— Menina, você não está vendo a cara de enterro das duas? Se aquiete!
Eu desabei nos braços de Januária.
— Meu Deus, Januária! E agora, o que vamos fazer? É difícil acreditar, quando vem a certeza.
Januária olhou para Duda, que estava cabisbaixa e lhe chamou atenção.
— E você, menina. Engoli seu orgulho e vai atrás do pai do seu filho, ou vai ter que se casar com um estranho, escolhido pelo seu pai.
Duda deu de ombros.
— Para mim tanto faz!— ela disse.
Januária ficou brava.
— Vá procurar esse infeliz, junto com a sua fada madrinha!
Duda franziu a testa.
— Fada madr