Arthur sorriu entre lágrimas.
— Eu estava lá. Eu senti inveja do senhor, desejei estar no seu lugar naquele altar. Como eu faço para que alguém me olhe daquele jeito?
Romeu ergueu as sobrancelhas.
— Eu não sei, filho! Essas coisas não tem explicação!
— A Juliette sempre esteve lutando pelo seu amor, eu achava que ela mendigava a sua atenção!
— Não, nunca!— Romeu riu, achando absurdo.
Arthur suspirou resignado.
— Eu fui um idiota, pai. Me perdoe. Não vou mais atrapalhar a sua vida, prometo!
Eles se abraçaram. Romeu estava feliz com a proximidade do filho.
— Preciso confiar em você, filho. Eu te amo!
— Eu também, pai.
Os dois saíram abraçados dali e subiram as escadas do mesmo jeito. A cena impactou os olhos curiosos das criadas que ficaram às escondidas, os observando lá de baixo.
— Será que o patrão vai levar outra rasteira do patrãozinho, hein Januária?
Um longo suspiro respondeu aquela indagação. Só o tempo diria se aquele