— Claro, Juliette! Vamos nos casar o mais rápido possível, só precisa se divorciar do meu pai! Precisa ser firme com ele, você sabe que ele tem um forte poder de persuasão.
Eu baixei a cabeça resignada.
— É, você tem razão, eu bem sei disso, mas estou decidida!
Arthur apertou o modo empolgação e não parava mais de falar, segurando os meus braços olhando nos meus olhos.
— E não se preocupe se ele quiser colocá-la para fora desta casa, você pode morar no meu apartamento, que logo será nosso! Você estará segura comigo e não tem que se preocupar com o seu pai também, eu me entendo com ele!
Arthur saiu dali cheio de energia e me deixou melhor também. Coloquei Júnior num pequeno carrinho que Antônia improvisou. Na verdade, era um lugar onde ele poderia ficar no andar de baixo durante o dia.
Eu fui a primeira a chegar para o jantar e fiquei esperando ansiosa. Arthur desceu sorrindo, animado.
— Que bom que já está aí, Juliette! Estou faminto, sabia?