Ao ouvir os gritos de seu irmão, Rafiq subiu as escadas rapidamente, seguindo os ecos que vinham do segundo andar.
Rafiq, ciente do estado grave de saúde de seu pai, sentia a dor de perdê-lo para sempre se antecipar todas às vezes que Faruk passava mal.
Quando ele entrou no quarto, o medo e rastros de culpa estavam estampados no rosto de Zyan.
No instante que pôs os olhos em seu irmão, percebeu que ele havia aprontado algo com o pai deles.
— O que está acontecendo aqui?
Rafiq perguntou, indo em direção à cama do velho Faruk, ele se encontrava debilitado, seus lábios ficando roxos.
Zyan não sabia o que fazer diante da situação, andando de um lado para o outro, como um louco desvairado.
— O que eu faço, Rafiq?
Zyan perguntou, visivelmente tenso. Seu comportamento a todo momento lhe denunciava.
Rafiq tentava acalmar o pai quando olhou para Zyan, sem nenhum pingo de paciência.
Apontando para a mesinha colada na parede, disse, prestes a agredir o irmão:
— Pegue os remédios naquela gavet