Quando Magno se deixou cair de lado, como um leão cansado, depois de domar sua presa, Duda tomou consciência do que havia feito.
— Meu pai vai me matar!— exclamou de repente.
Magno apenas sorriu, ainda com os olhos fechados, satisfeito.
Duda o olhou, se erguendo de supetão.
— Tem consciência do estrago que causou na minha vida?
Ele suspirou profundamente, já não havia mais sinal do sorriso que estampava seu rosto. Os olhos ainda se mantinham fechados.
— Você desejou isso, garota, e não é mais criança!
Duda bufou, cruzando os braços, como uma criança mimada.
— Eu sou uma idiota mesmo!— desabafou ao vento.
Magno virou-se para ela, sereno, seguro como sempre.
— Já falei que vou me casar com você! Iremos falar com o seu pai hoje mesmo, e desmanchar o compromisso que ele fez de casar você com um estranho.
Por um momento, Duda ficou paralisada.
— Não sei se quero me casar com você, Magno! Não sei muita coisa a seu respeito. Para mim v