33. Radioatividade.

Eu nunca pensei que precisaria passar por esse momento, mas aqui estou eu, em frente a casa do meu pai para o seu velório. Se me dissessem a um mês atrás que ele morreria tão subitamente, eu jamais acreditaria.

Olho ao redor e consigo ver a massa de pessoas que se acumula em frente a casa e no jardim, suponho que haja ainda mais gente lá dentro, sem falar em quem ainda não chegou.

– Você está bem? – Rayna pergunta pondo a mão em cima da minha e eu suspiro.

– Não sei.

– Tudo bem não saber.

O carro para em frente a casa e um segurança abre a porta quase que imediatamente para mim. Saio e estendo a mão para Rayna, que a pega e sai para fora. Todas as pessoas olham para nós dois juntos, mas não dizem nada e a medida que subo as escadas, rodeado de seguranças, a ficha cai pela primeira vez.

Sou o Don dessa família agora. Meu pai se foi.

– Meus sentimentos, Don – por onde passo, isso é tudo que sou capaz de ouvir. A partir de hoje, não tenho mais nome, todos se dirigem a mim pelo meu título
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