Mayla tenta ao máximo prestar atenção na aula, anota tudo o que os professores falam para estudar em casa. Ela sempre foi uma boa aluna, sempre tirou as notas mais altas. Mas, depois da morte de seus pais, o avô toma conta de sua mente o tempo todo.
— Mayla, como está a vida de casada? — Carol pergunta, se aproximando mais dela.
— Ah, tá boa. Adrian às vezes continua me perturbando, mas dá para levar. Pelo menos ele parou com as brincadeiras bestas que tinha antigamente. Tenho trauma de piscina até hoje porque ele queria me ensinar a nadar me jogando lá dentro.
— Ou quando ele jogou cola no seu cabelo?
— Sim, e quando o avô dele foi brigar, ele disse que pensava que era creme. Nossa, eu odiava aquele menino.
— Odiava? Não odeia mais? — Mayla abre e fecha a boca, ela não odeia mais Adrian, mas também não o ama.
— Eu não sei. Adrian é um ser muito esquisito. Ele apronta comigo, mas quando alguém vai aprontar, ele me defende. Ele expulsou a mãe e o pai dele de casa só porque aquela velha