— Pelo menos na cadeia eles não vão precisar de dinheiro — diz Adrian, dando risada. — Vão comer e beber de graça, do jeito que sempre fizeram.
— Eu não queria que tudo isso tivesse terminado assim. Apesar de tudo, Adriano é o meu filho, e eu não queria que ele fosse desse jeito. Mas a sua avó sempre me alertava sobre o comodismo dele, ela não achava normal ele ser tão preguiçoso.
— Não foi culpa do senhor. Mesmo me dando tudo que eu queria, eu tinha vontade de trabalhar na empresa, pra que o senhor pudesse descansar. Sabe quando vai ser o julgamento dos dois?
Leone nega com a cabeça. Eles, então, terminam de arrumar as malas pra voltarem para casa. Adrian paga uma bonificação para babá, por ter levado a bebê pro quarto, tirando ela de toda aquela confusão. Eles entram no carro e seguem de volta pra casa.
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Na cela, Adriano está de um lado e Inês do outro. Ela não para de chorar, o que está deixando ele super irritado.
— Para de chorar, que inferno!
— Não era para gente ter voltado.