"O amor surge de onde menos se espera" Vitória White com 25 anos, entra de cabeça em uma vida corrida, precisa fechar um contrato com um importante CEO de Londres, ao finalmente conseguir o que tanto deseja, o CEO responsável pelo contrato, se aposenta, deixando tudo para o filho mais velho e o irmão. Precisando de ajuda Vitória resolve pedir ajuda da irmã mas nova e da sua única família, mesmo que não seja a de sangue, Catarina Hernandez, Morgan Davis, Megan Davis e Ana White, são a sua verdadeira família e a única que importa.
Leer másVitória White
Era uma sexta-feira e estávamos na nossa casa de veraneio, ela tinha um salão enorme de baile, por isso a escolhemos para ser palco dessa grande festa, no sábado à noite iríamos comemorar o contrato que fechamos com as Indústrias Mendonça.
Foi um dos contratos mais difíceis fechados por mim com a ajuda da minha irmã Ana, que nesse momento falava igual uma matraca.
- Vitória - falou e estalou os dedos me fazendo sair dos meus pensamentos - você está me ouvindo?
- Desculpe Ana - eu ainda estava com o vestido que havia escolhido e ela não havia escolhido o seu, acho que deve ser por isso que ela está falando tanto.
- Eu gostei do seu vestido - ela disse me olhando de cima a baixo.
- Está na hora de escolher o seu, vamos escolher. Acho que ficaria bonito um azul marinho - Ela concorda com a cabeça e logo escolhe o seu no mesmo modelo que o meu só mudando a cor.
Nós gostávamos de andar na maior parte do tempo juntas, mas tínhamos que voltar para Londres, tínhamos uma reunião com os Mendonça, boatos foram espalhados falando que o Roberto Mendonça passou o cargo de presidente para um dos dois filhos que ele tinha, creio eu que tenha sido para o mais velho, ambos eram mulherengos, mas nunca cheguei a conhecer para poder afirmar se a fama procede, espero que ele seja profissional.
- Vamos Ana - ela estava olhando o céu sentada na grama.
- Vitória, eu vou passar duas horas no carro com você, me deixe respirar um pouco - coloquei a mão no peito fingindo estar ofendida.
- Tudo bem 15 minutos? - digo e volto para o carro.
Eu sempre fui muito próxima de Ana, a pouco menos de dois anos abri uma empresa, White tech e depois dela surgiu a White designer, logo chamei Ana para ser meu braço direito, hoje agradeço por ela ter aceitado.
- Vamos - ela aparece do meu lado me dando um pequeno susto.
- Você ainda vai me matar! - digo e ela sorri.
O motorista dirigiu rápido já que quase nos atrasamos, a viagem durou cerca de 1 hora e 15, assim que chegamos no meu apartamento, corri para o banheiro para tomar banho e tenho certeza que Ana fez o mesmo no quarto dela.
Passei um tempo sentindo a água cair pelo meu cabelo, fiz minha higiene e deixei meu cabelo secar naturalmente. Escolhi uma saia preta que vinha até um pouco depois do joelho e uma camisa branca de alças e coloquei o blazer preto também, estava com um salto preto, peguei minha bolsa e desci.
- Luaaaa - desce gritando, Lua era como uma mãe para mim e Ana, ela disse que estaria aqui, mas até agora ainda não a encontrei.
- O que foi vi? - Ana desce as escadas com cara de preocupada. Ela estava com uma saia branca que ia até o joelho e uma camisa preta com o blazer branco por cima e o salto também branco.
- Lua - ela me olha confusa- ela não está aqui - digo preocupada.
- Eu dei folga a ela - Ana fala.
- Eu vou te matar, porque você fez isso? - realmente queria matá-la, não gosto quando ela faz isso.
- Porque achei que fôssemos ficar na casa de veraneio e depois na empresa - olho para ela com deboche.
- Agora eu vou ter que pedir comida - não gostava da comida da rua, amava o almoço que Lua fazia.
- Vai com cabelo solto ou preso? - pergunto para saber como eu iria, caso ela fosse com ele preso eu também iria.
- Você já tá com ele solto - falou se referindo ao meu cabelo que ainda estava um pouco molhado - então vou com o meu solto também.
Estávamos no elevador, quando chegamos ao térreo o motorista estava esperando por nós com um dos meus carros favoritos, um Audi A3.
- Seus olhos estão brilhando - Ana fala entrando no carro.
- Deixa de ser implicante e vai mais pra lá.
- Para onde vamos senhora? - o motorista fala.
- Empresa White tech - falo com um tom de orgulho, comecei essa empresa sozinha e do zero, sem ajuda da minha família e na época eu não tinha muitos amigos.
Chegando na empresa recebo uma ligação, de Lua.
- Aí graças a Deus Lua - digo e Ana me olha com cara de tédio.
- Coloca no viva voz - Ana diz e assim eu faço.
- Olá, minhas meninas, correu tudo bem com os vestidos? - passamos pela recepção e demos bom dia a secretária, chamamos o elevador e respondemos.
- Eles são lindos - Ana e eu falamos na mesma hora, como se fosse um coral, começamos a rir.
- Que bom que gostaram dos vestidos, a estilista deve ter sofrido.
Qual é? eu e Ana temos um pouco de dificuldade para gostar de algo, do jeito que Lua fala, parece que a gente não gosta de nada.
- Escolhemos até que rápido - falo e Ana completa...
- Foram só três horas - Ana fala e Lua ri alto, o elevador abre e entramos.
- Segura o elevador - um homem fala e logo depois o outro entra.
Dois homens altos, ambos com ternos de três peças, um com um terno preto e o outro com um terno azul marinho.
- Boa tarde - todos 4 falamos ao mesmo tempo assustando Lua sem querer.
- O que foi isso? Vocês querem matar a velha aqui? - Ana e eu rimos.
- Foi sem querer, me desculpe - digo e ela concorda.
- Lua, porque você ainda acredita em Ana? Eu tive que comer pizza no almoço - falei e fiz biquinho.
- Não faça biquinho vitória - Lua fala, mesmo sem conseguir me ver, fazendo Ana rir.
O elevador parou, mas ainda não tínhamos chegado no andar da cobertura.
- Ótimo - Ana olha para mim - o elevador parou.
Ana me olhou com pânico e Lua começou a rir.
- Castigo por não querer me dar folga - Lua fala ainda entre risos.
- Fala sério Lua, temos uma reunião em 10 minutos - falo sério e com tom preocupado - tenho que ir, Lua, até depois - digo desligando o celular.
Percebi que não conhecia os dois homens que haviam entrado mas deixei para lá, achei que fossem alguns funcionários da empresa. Afinal de contas eu não tenho como conhecer todos.
Meu celular tocou, o de Ana tava desligado e o meu eu esqueci de desligar, um dos caras que Ana não queria nada tava me ligando, Yan não parecia querer desistir tão fácil da minha irmã.
- Alô? - falo já atendendo e colocando no viva voz logo em seguida, sem me importar com os dois homens no elevador.
-Vitória, cadê sua irmã? - Ana me olha com uma cara, e fala sem som "diz para ele que eu saí para uma reunião e só volto sábado" . Fiz o que ela disse.
- Eu sei que vocês estão juntas, vocês não se separam.
- Isso é uma grande mentira - minto.
- Então aonde você está Vitória? - mordo o lábio pensando numa mentira e Ana me olha com pavor.
- Comigo - o homem de terno preto puxa o celular da minha mão e fala.
- E quem é você ? - Yan fala.
- Henrique Mendonça e você? - eu olho para ele incrédula.
Vitória Mendonça Fala sério! Muda isso, eu não vou usar o nome do meu marido. Vitória White Mendonça 4 meses depois… Agora sim! Aurora e Oliver estão ganhando peso da maneira correta, amamentar não é uma coisa fácil, não vou mentir, no começo pensei em desistir, mas ver os meus filhos crescendo, isso é... incrível. Henrique parece uma estrela de tanto que brilha, vive brincando com os bebês que não entendem nada, Ana foi a passeio para Paris, Catarina recebeu uma ligação sobre uma tia dela, que aparentemente é a única pessoa que ela tem sangue, Morgan aparentemente gostou bastante da minha casa. Vive aqui, o que por Deus! Eu agradeço, Oliver parece do
Vitória White 9 dias depois… - eu estou ansiosa - falei passando a mão na barriga, Megan fez uns 50 ajustes nesse vestido, de casamento. - Se Aurora e Oliver não tivessem crescido tão rápido, eu não estaria ajustando esse vestido pela milésima vez. - fala sério! Com tudo que aconteceu, isso não é nada comparado - falei. Rafael só teve duas opções, opção 1: atirar em um de nós e levar uns 9 tiros, ou se entregar e levar no máximo um tiro na perna. Ele sabiamente escolheu a segunda opção, mas consegui fazer com que os meninos não atirassem, foi difícil convencer o Matheo, mas ele me mostrou ter um coração bom, Daniele estava
Vitória White Não imaginei que fosse receber alta, tudo indica que as minhas plaquetas já estão boas, os ferimentos estão cicatrizando bem, ainda me sinto meio zonza, mas a médica está diminuindo os medicamentos, Morgan recebeu alta, eu falei para que ela fosse em casa tomar um banho, ela voltou e foi buscar alguma coisa que eu pudesse comer, alguma comida de verdade. Henrique passou a noite no sofá, ele dormiu segurando minha mão, não soltei a mão em momento nenhum, mas Morgan entrou e bateu a porta sem querer, Henrique estava com as mãos limpas, mas ainda usava o terno de ontem, só que sem a gravata. Ele se levantou rapidamente, mas quando percebeu que era Morgan ele apenas esfregou as têmporas, Morgan sorriu pequeno, enquanto estava com as dua
Vitória White Ver o Henrique sentado no chão, de uma maneira tão sensível, me deu um aperto no coração, ele parecia indefeso e preocupado, quando acordei, percebi o meu braço cheio de agulhas, percebi uma bolsa de sangue. Minha mente foi atingida com as lembranças do que aconteceu naquele banheiro, lembrei da Morgan, logo me sentei sentindo um arranhar na costela e o meu ombro doer, Henrique se levantou em um pulo tentando me impedir de sentar. - a Morgan...? - perguntei. - ela está bem, o caso dela foi mais leve do que o seu por causa da gravidez. - aí meu Deus! Os bebês estão bem? - perguntei. - ainda não
Henrique Mendonça No total ouvi oito disparos, talvez nove, tentei chegar a Vitória o mais rápido possível, mas as pessoas se fecharam no caminho, a pausa entre os tiros, foi o suficiente para um pouco de esperança se acender em meu peito. Quando os tiros voltaram a ecoar pelo salão, agora silencioso, todos olharam para a porta por onde Vitória tinha passado minutos antes, e por onde Morgan passou depois que eu pedi para que ela não deixasse Vitória. Quando Morgan falou que morreria por Vitória, não achei que isso aconteceria, quando finalmente consegui chegar a porta, eu parei, simplesmente parei tentando entender o que poderia ter a seguir, o que existiria atrás daquela simples porta de madeira. Assim que a abri, me depar
Vitória White- alguém sabe onde está o Henrique? - perguntei para Catarina, enquanto andávamos pelo jardim.Depois que soubemos sobre Daniele, decidimos ficar pelo jardim, afinal o lugar era aberto, era melhor para uma briga e por Deus! Eu não me importaria de enfiar o salto na cara daquela vadia.- lá dentro com os meninos - Megan falou surgindo atrás de mim, com Ana e a irmã.- falei com os seguranças, eles estão protegendo a propriedade, coloquei cinco seguranças para as mulheres Mendonça - Morgan falou.- os meninos estão em uma sala, de onde só saíram com ordens m
Último capítulo