Capítulo 7

Henrique Mendonça 

Minutos atrás, Vitória falou que precisaríamos passar na indústria Mendonça.  Estamos esperando o elevador que levará nos quatro para o meu apartamento na cobertura.

 Depois que fechamos contrato com as empresas das irmãs White, o fluxo de estagiários aumentou consideravelmente. Creio que seja por isso que ela quer ir à empresa. 

Chegamos na cobertura, quando eu coloco a senha no elevador e as portas se abrem, vejo uma mulher semi nua. Mas que diabos? Não tenho um minuto de paz? Não pode ser, outra foda causal para atrapalhar justamente quando eu estou me aproximando de Vitória. 

Logo depois do primeiro dia que eu conheci Vitória, na sede de sua empresa, meu coração errou algumas batidas, o corpo dela e com certeza o jeito que ela bateu de frente comigo, mexeu no meu Lulu.

- Quem é ela? - Ana fala se referindo a mulher no meu sofá. 

- Que merda - Arthur fala- se ela está aqui.. a irmã também deve estar. 

Arthur completa a frase me deixando em estado de choque. 

- Aí caralho - eu falei quando viu uma mulher morena aparecer, aparentemente ela não percebeu que estávamos todos quatro aqui. 

- Ela tá se mexendo, acho que vai se levantar - Ana fala se referindo a mulher que estava deitada no sofá seminua. 

- Fecha a porta, puta que pariu, eu não quero participar de uma orgia - Vitória fala e eu quase a empurro na parede do elevador para ela sentir o que eu realmente queria. Que no caso era arrancar as roupas dela aqui mesmo e me enterrar na sua intimidade quentinha.

Aí caralho meu pau acordou. 

- Fecha logo, fecha, tá esperando oque? É só fechar - ela fala se referindo a Ana que apertava o botão para fechar a porta o mais rápido possível. 

- Benzinho - a morena gritou. 

- Merda - sussurrei.

Vitória começou a rir e eu me posicionei atrás dela a puxando pela cintura, fazendo ela sentir a ereção que estava se formando por causa dela. Ela abafou um gemido, creio que pela força que nossos corpos se bateram na hora que eu a puxei. 

Filha da mãe, ela tá se esfregando.

Firmei minhas mãos na cintura dela, fazendo com que ela parasse e sussurrei no seu ouvido "eu ainda vou te comer nesse elevador", não podia ver o rosto dela mas tenho certeza que ela mordeu o lábio.

Ainda estava abraçado com Vitória quando lembrei das irmãs seminuas no meu apartamento, se fosse em outra época, eu ficaria feliz, mas agora? Só quero me enterrar com força em uma. 

Já transei com as duas, não vou negar, mas ultimamente tenho deixado meu irmão satisfazê-las por mim, quero ver como vou explicar isso para Vitória e Ana. 

A morena era Nicole e a loira era Luana. Não marco nada com elas a muito tempo, não entendo o que fazem aqui, nem como conseguiram entrar.

- Bom, não tenho nada haver com vocês então, vão resolver os seus problemas - Vitória fala enquanto me puxa de atrás dela e eu faço biquinho quando ela ri. 

- Vocês vem com a gente - Arthur fala e puxa Ana e Vitória, me fazendo rir. 

Vitória ficou em pé e Ana ficou ao seu lado, ambas observando a situação. 

- O que vocês fazem aqui? -  eu pergunto. 

- Chegamos ontem à noite, recebi uma mensagem da Daniele falando que queria encontrar com todas 3 - Luana fala.

Vitória White 

Ainda não entendi o porque que a tal da Daniele está atacando o Henrique, não que eu me importe, mas já tá virando uma perseguição. 

Henrique massageia as têmporas, acho que ele está fervendo de raiva, se eu estivesse no lugar dele, não sei qual seria minha reação. 

Arthur caminha até mim e sussurra no meu ouvido, "sua irmã é dura na queda". Sufoquei uma risada, Henrique virou e me olhou com uma cara de quem tava com ciúme e raiva, eu ein. Vai pra lá jacaré, não sou eu que tô tentando te tombar.

- Saiam da minha casa - Henrique grita.

As mulheres saem correndo, quase esquecendo que estavam semi nuas. 

- O que você vai fazer em relação a Daniele? - Ana pergunta.

- Ainda não sei, mas quero processar no mínimo - Henrique fala cerrando os dentes.

- Vão se trocar - falo e Ana vai se sentar no sofá - SENTA AÍ NÃO, TÁ DOIDA? - falo gritando e Ana se levanta em um pulo.

- O que foi mulher? - Ana fala e os Mendonça me olham sem entender. 

- Elas estavam seminuas aí, imagina quantas já não passaram por esse abatedouro? - falei e Ana caiu na risada. 

- Muitas, só que perdi a conta - Arthur diz.

Ana se senta em uma poltrona separados do sofá e Henrique me chama para ir com ele ao seu escritório.

- Sim? - falo fechando a porta e ele me prende contra a mesma, segurando minhas mãos em cima da cabeça.

- Eu quero você - ele fala com uma voz extremamente sexy. 

A fama dele de mulherengo está mais que confirmada, porque eu ainda tinha dúvidas?

- Tem certeza? - falo enquanto beijo o pescoço dele.

- Tenho - ele fala pressionando a minha intimidade, me fazendo arquear as costas. 

Ele movimentou os dedos mais rápido, me fazendo soltar um gemido, a mão dele subiu para o meu seio direito e apertou bem forte. Me fazendo gemer de novo.

- Esse é o som que eu quero memorizar - ele fala e tenta me beijar, mas eu viro o rosto.

- Não posso - eu falo e ele se afasta - não vou ser mais uma na sua cama. 

Não queria ser mais uma na cama dele e também não poderia perder a aposta, não poderia beijar ele, mesmo que seja a coisa que eu mais quero nesse momento. 

- Você não é só mais uma Vitória, olha como você me deixa - ele fala e aponta para a ereção no meio das pernas, ai meu Deus, que coisa grande - Eu nunca senti nada tão forte por alguém - ele fala e eu corto.

- Eu sei muito bem o que é isso, você nunca levou um "não" de uma mulher que você quer levar para a cama - isso eu li em algum site de fofoca. 

Falo tudo que estava engasgado e saio do escritório, quando chego na sala encontro Ana aos beijos com Arthur. Aí caralho ela perdeu a aposta. 

- Você perdeu - gritei e ela saiu do colo dele. 

- Não, não perdi não.

- Perdeu sim, você beijou - falo e ela tenta fingir chorar. 

- Como assim beijou? - Henrique pergunta enquanto entra na sala, a ereção dele sumiu e olhe que antes tava bem saltada. Só de lembrar que tenho água na boca, eu preciso transar com alguém.

- O cavalo perdeu, lembra? - falo e Ana me olha com raiva, acho que ela tá achando que eu perdi antes, mas eu não perdi, não beijei ele em momento nenhum, outras carícias não importam tanto. 

- Agora eu posso fazer isso - corro em direção a Henrique e o beijo apaixonadamente. 

Foi um beijo cheio de desejo, luxúria e fogo. 

- Você não sabe a quanto tempo eu queria fazer isso - sussurrou para ele que me dá um sorriso em troca. 

Acabamos nos separando, Ana ficou com raiva de mim, a culpa não foi minha se ela cedeu primeiro, achei estranho, Ana nunca foi  aquela que desiste fácil, muito menos perder uma aposta. 

Ana e Arthur foram em um carro, Henrique e eu estamos em outro. Nesse momento estamos a caminho das indústrias Mendonça.

Henrique colocou uma mão na minha coxa e às vezes aperta um pouco, me fazendo arrepiar. Coloquei a mão no cabelo dele e fiquei fazendo um cafuné no cabelo dele. 

- Eu gosto quando você faz isso - ele diz na hora que eu tirei a mão para pegar o meu celular que não parava de tocar. 

Dei um selinho rápido nele enquanto ele dirigia, quando eu atendi, tomei um susto. Como de costume atendi sem olhar quem era...

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