Anton Griffin
No dia seguinte, estou sozinho em casa, Serafina foi visitar sua amiga. Alguém toca a campainha, e me surpreende ao ver quem é.
— Posso entrar? — a anciã questiona com seriedade. Está usando um manto azul claro longo, de mangas longas. Em sua mão repousa uma bengala.
Abro espaço para que ela possa entrar.
— Espero que não tenha vindo aqui fazer mal a minha mulher, não aceitarei — aviso.
— Posso sentir que ela não está aqui, mas tudo bem, minha conversa é com você. — Aponto o sofá, e ela senta. Pode ser falta de educação, mas não servirei nada enquanto não souber o motivo da visita. — Eu sou uma velha que já viu e viveu muita coisa nessa vida, mas de uma coisa sei, não há elos entre humanos e lobos. É impossível que você e aquela mulher tenham se unido sem um proposito maior. — Sua tom é sério e explicativo.
— O que quer dizer?
— Eu não sou o Alfa da nossa alcateia, muito menos a Deusa da Lua para decidir quem fica junto. Apesar das minhas palavras do início, deixarei que