Fundamentos do Futuro
Os dias seguintes foram marcados por reuniões, telefonemas e projetos desenhados sobre mesas antigas de madeira.
Artur convocou os sócios antigos e atuais para um encontro no salão principal da sede.
Com serenidade, apresentou um plano de governança transparente, participativo, com foco em inovação social. Propôs novos conselhos, abriu espaço para vozes que antes não eram ouvidas. Falou com empatia, mas com autoridade.
— A empresa não é um trono. É uma ponte. Se formos inteligentes, ela nos unirá ao futuro. Afirmou.
Não era apenas o conteúdo do discurso que chamava atenção, mas o modo como Artur se posicionava. Sem arrogância, sem a prepotência que antes o definia. Seu olhar percorria cada rosto como quem buscava não apenas aceitação, mas pertencimento.
— Quero que todos aqui tenham voz ativa. Ninguém constrói nada duradouro sozinho. E se errarmos, vamos errar juntos.
—Mas vamos corrigir também, juntos.
Houve silêncio, até que um dos sócios mais antigos, o sen