Alicerces de Esperança
A semana seguinte trouxe a sensação de recomeço verdadeiro. Artur acordava cedo, tomava café com Lara e Gabriel sempre que podia, e em seguida ia para a sede da empresa com disposição renovada.
Não era mais o empresário que se escondia atrás de cifras e contratos.
Era um homem que, finalmente, compreendia o impacto de suas decisões e o poder de sua presença.
Naquela segunda-feira, ele foi o primeiro a chegar à empresa. Passou pelas mesas cumprimentando funcionários, parou na copa para pegar um café e ouviu, com sincero interesse, o que uma estagiária contava sobre um projeto social que poderia ser apoiado pelo Instituto Montenegro.
O antigo Artur teria ignorado ou delegado.
Agora, anotava sugestões, pedia relatórios, acompanhava pessoalmente.
À tarde, Lara o esperava no centro com um novo grupo de famílias interessadas no projeto de ampliação.
Algumas mães vinham de outras cidades e, com os olhos cansados e esperançosos, contavam histórias de luta