APAIXONADO POR UMA MULHER TOPETUDA
APAIXONADO POR UMA MULHER TOPETUDA
Por: Lennie Andrade
PRÓLOGO

PRÓLOGO

       Estava na loja de utensílios  da cidade  comprando algumas coisas que precisava!

Não sou muito de vir ao centro da cidade desde que me isolei no alto da montanha, mas sempre que preciso de algo,  quando  não peço ao meu assistente, eu mesmo venho, mas dessa vez passei por uns momentos bem estressantes.

     Estava distraído escolhendo o que eu queria, do nada senti a perna da minha velha calça jeans surrada, sendo puxada!  Olho, e me deparo com um menininho de uns quatro, cinco anos mais ou menos,  lindo! De olhos e cabelos de um castanho escuros, seus cabelos eram  tão lisos caídos pela testa,  naquele momento eu fiquei sem saber o que fazer, já que, depois que a minha mulher e meu filho morreram na mesa de parto há cinco anos! Eu me isolei no alto da montanha onde não vejo e nem tenho quase nenhum contato com pessoas, principalmente com crianças, nada contra só não quero ninguém  sentindo pena de mim, então me isolei no alto da montanha, lá é um lugar  ideal para ficar sozinho comigo mesmo, e além do mais e sossegado,  ninguém vai até lá, principalmente depois que eu resolvi morar lá em cima pra ficar longe de tudo e todos. 

       A minha única companhia é o duque, meu cachorro labrador retriever.

    —Fiquei  paralisado ali olhando aquele rostinho tão angelical que  me olhava com uma certa admiração, acho que pelas minhas roupas tão rústicas, como também a minha aparência que a anos me pareço mais com um ogro, do que um homem bem sucedido,

     —Oi,   —disse aquele menininho lindo, com os olhos brilhando e um sorriso no rosto! Mas eu não quis saber, nem o respondi! Continuei escolhendo o que eu queria comprar, sem dar atenção a ele, até que uma mulher louca veio na nossa direção e começou a falar: Jonas, sai de perto desse mal educado, você não está vendo que ele está te ignorando! Vem aqui filho, a mamãe já não falou pra você parar com essa sua mania de querer falar com todos.  Principalmente com estranhos, além de ser perigoso alguns não gostam filho, então vem comigo, vamos, eu já vou  pagar as compras pra nós podemos ir pra casa. —Enquanto a mulher falava, eu, em nenhum momento  olhei pra ela, continuou escolhendo tudo o que queria, e segui para o balcão para pagar pelas compras. 

   — Deixando, ela lá falando sozinha, coisa que a deixou mais ainda furiosa, mas eu nem liguei,  segui meu caminho!  Queria muito sair dali, sendo assim fingir que não era comigo, e que não ouvir nem uma palavra que ela estava falando, mas eu ouvir sim, cada palavra que ela dizia, que eu não tinha respeito, não com ela que não ligava pra isso, mas sim com o seu filho, que continuava me seguindo, como se quisesse muito a minha atenção.

    — Enquanto a mulher se aproximava do balcão para pagar pelas suas compras, eu, pagou e sai da loja apressado para seguir para a minha camionete que estava estacionada do lado de fora do estabelecimento.

    —Augusto, caminhou para o estacionamento sem nem ao menos  perceber que estava sendo observado por aqueles par de olhinhos castanhos escuro tão brilhante,  que ele mesmo sendo um homem rude, achou lindo! Ele continuou colocando suas compras na carroceria da camionete, depois seguiu para a porta  do motorista entrou, ligou seu carro e seguiu seu caminho.

      —Já dentro da loja, quando a mulher se aproximou da atendente no balcão, ela perguntou: quem é aquele homem tão tosco? Você viu, como pode fazer isso com uma criança que só quis  cumprimenta-lo. 

      —À senhora, como a senhora chegou agora aqui na cidade a pouco tempo, a senhora ainda não o conhece, e nem deve ter ouvido falar dele.   

      Então, ele e o Augusto Bell, o homem mais rico da cidade! Mas também o mais sofredor, já que há cerca de cinco anos, a sua mulher e filho morreram no parto, desde então ele se isolou em um chalé no alto da montanha e não fala com ninguém!  A sua única companhia e o seu cachorro  que por sinal é um cão muito lindo e bem cuidado! Todos aqui na cidade se compadecem com a sua dor, mas infelizmente ninguém pode fazer nada.    

      Então, ele não aguentou os olhares de pena que todos davam na sua direção, e uma semana depois da fatalidade, ele foi pro alto da montanha e não voltou mais só vem a cidade de vez enquanto, que é muito raro.  Aquela mansão luxuosa que tem próxima a praça principal é dele, onde ele vivia com a esposa  depois que se casaram, dizem que tudo está igualzinho como ela deixou até o quarto do bebê. 

     —As  mulheres ficarão tão envolvidas na conversa que a mãe só veio sentir falta do filho na hora de ir embora, um bom tempo depois, desesperada ela começou a chamar e procurar pelo filho dentro do estabelecimento.

        —Jonas, Jonas —depois que procurou e  chamou por alguns minutos a mulher já desesperada correu pra rua  perguntando e procurando pelo filho, mas nada de  encontrá-lo, ninguém tinha  visto o menino, ninguém o conhecia já que ele e a mãe  se mudaram para aquela cidade a poucos dias.

      Já no alto da montanha Augusto chegou e quando foi tirar as suas compras da carroceria da caminhonete,  no que ele foi pega os materiais de construção que havia comprado, tomou um grande susto ao tocar em algo diferente embaixo da lona, quando ele levantou toda a lona ficou totalmente surpreso com cena diante dos seus olhos, aquele menino ali dormindo tão tranquilo que apesar do susto Augusto, achou aquele momento surpreendentemente lindo! Augusto, ficou ali olhando e pensando que nem em seus sonhos ele iria imaginar poder presenciar uma cena tão linda como aquela! Mas depois que o susto passou, ele ficou imaginando como aquilo pode acontecer sem que ele percebesse, foi quando ele se lembrou do que tinha acontecido dentro da loja o fazendo querer sair depressa daquele lugar  já que aquela mulher não parava de falar o deixando totalmente atordoado. 

        Mesmo assim, agoniado, ele não parava de pensar e falar com si mesmo: como eu não o percebi  subir e entrar aqui?

     —Ele ficou ali pensando o que ele iria fazer agora que  já estava anoitecendo.       

    —Eu não vou voltar com ele pra cidade, não mesmo!

     — sem pensar mas, ele o pegou bem devagar com muito carinho, e o levou para dentro do  Chalé, onde o colocou no grande sofá e depois de o cobrir bem devagar,  seguiu para acender  a lareira para amenizar o frio que  a noite trazia para aquele lugar! Ao se virar pra dar mais uma olhada naquele menininho lindo que poderia ser seu filho, viu que duque estava cheirando-o, então falou em tom baixo:

 — então amigão, vamos cuidar bem dele né! Você vai me ajudar a fazer com que ele fique bem?

 —Duque o olhou com olhos brilhantes dando sinal que entendeu e inclinando a cabeça pro lado em sinal de concordância,    

 —Augusto sorriu satisfeito pois eles se entendiam como ninguém, e nesse momento ele teve a certeza que o menino não corria nenhum perigo com o seu companheiro.

Agora era só aguardar o que estava por vir

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