Quando Augusto chegou na sua empresa entrou como sempre fazia, sem falar nenhuma palavra com ninguém ele seguiu pelos corredores e foi direto para sua sala seguido pelo Nicolas, seu assistente tanto na empresa como pessoal, no qual o mesmo, não falou uma única palavra até que chegaram na grande sala do poderoso Augusto Bell, o ceo de uma grande fábrica de tintas de todos os tipos, ele gerencia a empresa desde que herdou do seu pai já falecido há mais de dez anos, no qual ele anda bastante ausente, sendo assim, pediu para seu assistente contratar, uma pessoa de total confiança para administrar a empresa por ele daqui, claro que ele vai acompanhar toda a movimentação de casa, e de vez em quando virar a empresa. Nicolas, Breno e Augusto se conhecem desde menino já que seus pais também sempre foram amigos de infância, Augusto, perdeu sua mãe quando ainda era um menino, sendo criado pelas empregadas da casa, já que seu pai tinha que trabalhar para não deixar o legado da fam
Depois de um tempo Augusto se rendeu desviando o olhar e disfarçando olhando para uns papéis em cima da sua mesa dizendo: vejo quantos documentos eu tenho que revisar, então se a senhora me dê licença —ele falou fazer gesto com a mão direita pra porta na qual a mulher olhou e não saiu ao contrário se aproximou da mesa dele dizendo: olha eu sinto muito por não saber quem voc…digo o senhor era, eu realmente não pesquisei nada sobre o senhor só me mandaram vir pra cá mesmo sem me perguntar se eu realmente queria vir, então me desculpa por tudo, mas eu realmente preciso desse trabalho por isso, só por isso, que eu acabei vindo, como o senhor já viu eu tenho um filho e só somos nós dois na vida, então eu lhe peço se o senhor não me quiser aqui tudo bem só me manda de volta pra onde eu estava, mas não me demite eu aceito qualquer outro castigo menos ficar desempregada, ainda mais agora que meu filho…o que tem ele?—Nada, me desculpe, mas não é da sua conta eu como o meu filho, f
Augusto chegou em casa e assim que abriu a porta do seu chalé no alto da montanha onde o ar era totalmente puro por ser rodeado de muito verde, aquelas árvores enormes que apesar de lhe deixar em total isolamento também lhe traz muita paz, que é o que ele mais necessita neste momento, já que não saber porque não consegue para de pensar e nem tirar a senhora Bellever da sua cabeça, onde ela está lhe tirando o sua paz e ocupando totalmente a sua mente dia e noite, pensando na conversa que acabou de ter com Nicolas ele fica pensando porque está com raiva de saber que o Nicolas está querendo se aproximar dela? e porque ele está com esse sentimento já que há anos ele não sente isso por ninguém! Sacudindo a cabeça ele tenta não pensar mais nisso e nem que conheceu essa mulher tão topetuda como ele nunca viu. Ao abrir a porta é recebido pelo seu único companheiro de muito anos, duque pula nas suas pernas com muita saudade, apesar dele já saber que de vez em quando seu dono
Depois de dirigir por um bom tempo, Augusto parou em frente a uma praia onde ele ia muito com seus pais quando menino, depois que estacionou o carro, permaneceu dentro, olhando as ondas que batia fazendo barulho que o trazia lembranças de um tempo no qual ele era muito feliz, já que corria pela aquela areia deixando seus pais exaustos de tanto que corriam atrás dele, coisa que ele sonhava que um dia iria fazer com seu filho. Depois de um tempo ali com suas lembranças, ele saiu do carro tirou os sapatos e as meias, deixando dentro do carro, dobrou as pernas da calça, depois de trancar o veículo saiu caminhando pela areia até que chegou no mar onde molhou seus pés e caminhou ali na margem onde as ondas iam e vinham batendo em seus tornozelos como se quisesse brincar de pega, pega com ele. Aquele momento estava relaxando-o e o fazendo se lembrar do passado e esquecer o presente no qual só estava machucando-o. O tempo passou e seu celular dentro do carro não parava de t
Depois que fechou a porta do carona, Augusto deu a volta no carro seguindo para a porta do motorista, muito nervoso, pensando: —nunca que eu iria imaginar passar por uma situação dessa, ainda mais com essa mulher e seu filho que cismou comigo, e como eu não quero que ele me veja como um homem rude estou tentando amenizar as coisas, mas confesso que estou doido que isso tudo termine logo, —entro e depois de me acomodar e por o cinto de segurança, olho pra ela e pergunto: qual direção devo tomar? — Me desculpe, eu não sei onde fica a sua casa! —Quando nossos olhares se encontraram de tão perto, eu paralisei perdido naqueles par de olhos lindos cor de mel, eu me perdi por completo não querendo deixar de olhá-los nunca mais, fico ali hipnotizado, até que Jonas falou: — Então vamos ou não? — Foi nesse momento que eu e ela nos demos conta que não estávamos sozinhos. Sem jeito ela riu com as palavras do filho, e eu fiquei mais maravilhado ao ver as
Nesse momento na casa da senhora Bellaver, Jonas teve um pesadelo e deu um grito fazendo a mãe deixar um copo que tinha nas mãos cai se estilhaçando no chão, ela nem ligou pros estilhaços de vidros no chão da cozinha, só no grito do filho, ela corre, e ao chegar no quarto o ver se debatendo e suando muito chamando: —Augusto, Augusto por favor não morre, não me deixe, você prometeu ser meu amigo, Augusto vem, volta fica comigo, eu e a mamãe precisamos de você, não vá. — A mãe vendo o filho naquele estado logo percebe que ele está tendo um pesadelo, ela imediatamente começa sacudir seu ombro de leve, chamado-o: —Jonas, filho, acorde e só um pesadelo, Jonas, acorda filho. —Na terceira chamada o menino abre os olhos e fica com o olhar fixo na direção dos olhos da mãe por uns instantes, em segunda fala: — Cadê ele? Cadê o Augusto, cadê meu amigo ele não vai morrer né? — O menino pergunta completamente atordoado. — Como assim filho do que
Depois de um tempinho Breno, voltou. — Oi, e aí alguma notícia... Não por enquanto nenhuma, e o Jonas como ficou lá na sua casa? —o interrompi já falando que não temos nenhuma notícia e já pergunto do meu filho, no qual estou bem nervosa agora não só com o senhor Bell, como também com Jonas na casa de pessoas estranhas, afinal ele ainda é um bebê, e com certeza já já vai sentir minha falta já que nós nunca passamos a noite longe uma de outro. Mas o Breno me tranquilizou dizendo: Glaucia, não precisa se preocupar com o Jonas, ele ficou super bem lá em casa brincando com meus filhos, e a minha esposa está apaixonada por ele, escuta, ele jantou, e comeu a sobremesa de repetir, e depois foi jogar videogame com meus filhos, e nem percebeu quando eu saí, mas qualquer coisa, minha esposa me ligará! Então fique tranquila. — As horas passaram, e nada de notícias do Augusto, eu não sabia se ficava sentada ou em pé, se esse chão não fosse de concreto acho que já tinha fei
Olhando surpresos para ela, eles ficaram mudos, já que não queriam que ela soubesse que o assunto era exatamente ela, Nicolas imediatamente tirando o dele da reta, se despediu falando: bom, eu preciso ir agora tenho algumas coisas pra fazer. —Glaucia e Augusto esse que evitou olha-lá, olhando fixamente para o teto, totalmente imóvel, não falou nada, até que ela se aproximou dele olhando bem nos olhos dele e depois de olhá-lo por um curto tempo ela falou: então, eu estou esperando qual era o assunto que deixou vocês tão assustados quando eu entrei? —Depois de pensar por um tempo ele resolveu abrir o jogo falando: já que você quer saber, eu, eu vou te falar, eu estava brigando com ele o porquê da minha acompanhante ser justo você! E eu mandei ele me trazer outra pessoa porque não quero você aqui! Pronto falei. —Surpresa com a sinceridade dele, ela se afastou sem dizer nem uma palavra e se sentou na poltrona ficando ali em silêncio olhando pela janela e