AQUI COMEÇA A HISTÓRIA DE AUGUSTO BELL, GLÁUCIA BELLAVER E O FILHO JONAS BELLAVER.

1 CAPÍTULO DE UMA LINDA HISTÓRIA DE AMOR.

                A SURPRESA 

       Depois que guardou todos os objetos que comprou, olhando para aquele menino  que dorme tão tranquilo a sua frente, Augusto se lembrou que entre a cidade e o seu chalé e um boa caminhada mesmo de carro, pensando nisso ele imaginou que o menino iria acordar a qualquer momento com fome —pensando nisso, ele imediatamente seguiu para a parte da cozinha para preparar uma sopa pra quando o menino acordasse  teria o que comer, e depois teria  que se explicar o que fazia na carroceria da sua caminhonete, só que fizesse isso já de barriguinha cheia com algo quentinho e saudável.

       As horas passou e nada do menino acordar, Agosto já estava ficando preocupado,  quando ele se recostou na cabeceira da sua cama  para descansar e esperar que o menino acordasse, não aguentou, e acabou adormecendo em um  sono profundo, acordando com batidas fortes na porta, quando ele abriu os olhos ele se deparou com o menino dormindo no seu lado, surpreso e atordoado, pensou —como pode isso estar acontecendo com ele, —toc toc toc mais uma vez as batidas fortes na porta o tirou dos seus pensamentos, sem acreditar que aquilo estava realmente acontecendo ele se levantou surpreso  já que ninguém nunca o procurou ali, ele seguiu para a porta e quando abriu sem acreditar que estava diante daquelas pessoas, esquecendo completamente que o menino estava no seu Chalé, ele já foi logo dizendo com a voz rude e grossa, o que querem aqui? 

—Augusto, nós viemos pelo menino, onde ele está? 

—Breno, o que leva você a achar que eu sei de algum menino?

—Augusto, nós vimos pelas câmeras quando ele entrou na carroceria da sua camionete!

—Me fala logo o que você fez com o meu filho?

—Como assim! O que eu fiz com o seu filho?  O que você está querendo insinuar? O que você acha que eu sou? Você  acha  realmente que eu faria mal a uma criança? —não sei me diga você, 

—olha aqui sua mulher to…

—Calma vocês dois vamos manter a calma huh, —Breno como você pode me pedir calma, não está vendo o que essa desequilibrada  está me acusando, mais cedo lá na loja me acusou de ser rude, ignorante por  ignorando o filho dela, e agora está aqui mais uma vez me acusando! Eu quero vocês longe daqui agora. —Não, não, eu não vou sair daqui até você me dizer o que fez com o meu filho! —Nesse momento Augusto esticou o braço direito e pegou uma arma que ele usa para casar na montanha e ficou segurando bem firme, mas sem apontar pra ninguém, já que ele não tinha intenção nenhuma de atirar em ninguém por não ser um homem violento, na verdade ele só queria Assustá-los. 

      Mas a mulher não se deixou intimidar e não recuou nem um pouquinho, olhando bem nos olhos dele ela falou: olha aqui,  você vai ter que decidir se você realmente quer terminar seus dias solitário nessa montanha ou na prisão por dar sumido em uma criança de apenas cinco anos! Então senhor isolado, qual vai ser?

—Do que você está falando, você acha mesmo que eu seria capaz de fazer mal a uma criança? 

—Pelo que tudo indica sim! A não ser que você nos fale logo onde colocou o meu filho —olha aqui senhora, não sei quem é você, mas uma coisa eu já sei de você!  —A é, e eu posso saber que coisa é essa?   —que você não sabe tomar conta do seu filho direito! 

—O que, olha aqui senhor, eu tomo conta do meu filho muito bem, desde que ele nasceu eu não desgrudo dele, a não ser para ir trabalhar!  E só por isso que eu estou aqui nessa mald… nessa cidade já que me transferiram contragosto, eu só vim por não ter alternativa nenhuma, e ainda por cima estou aqui sem meu sincero consentimento, tive que vir a trabalho para ficar no lugar de um verdadeiro incompetente, que não está fazendo o seu maldito trabalho direito deixando a empresa da sua família ir a falência. Agora deixa de conversa fiada e me fala cadê o meu filho, não vai me disser que você o deixou até agora lá na sua camionete com esse frio que está fazendo aqui em cima? 

—bom, já que eu não vi nem um menino na minha camionete então com certeza ele anda deve está lá! 

—O que, se ele estiver lá com esse frio ele… ai meu Deus, Jonas, filho —todos correram para a camionete, menos Augusto que nem saiu do lugar!  Quando todo chegaram lá e não encontraram o menino  em nenhuma parte  do veículo, a mulher muito nervosa cambaleou, os dois homem e a mulher que foram com ela os ampara, enquanto isso Augusto, que estava de pé no mesmo lugar na porta vendo ela chorar desesperada, nem se comoveu, simplesmente chamou seu antigo amigo de longas datas! 

—Breno, vem aqui —quando o homem chegou preto dele eles entraram, logo depois que Augusto e Breno estavam,  a mãe do menino entrou feito um furacão gritando —seu maldito o que você fez com o meu filh…

—quando ela olhou pro mesmo lugar que eles estavam olhando se deparou com uma cena que a fez engolir todas suas palavras, já que diante dos seus olhos estava o seu pequenino Janas, dormindo tão tranquilo que nem percebeu a confusão que todos estavam fazendo. 

       A mulher levou a mão na boca, enquanto isso Breno foi até a porta e falou pros demais que ainda permanecia lá fora:  gente podem entrar, aí fora está muito frio! Quando todos entraram ficaram pasmos com o que viram o menino enrolado nas cobertas luxuosas e quentinha em uma cama que apesar de estar na montanha parecia bem cara, todos ficaram sem reação com aquela cena diante dos olhos.      

       Depois de se recuperar a mulher então falou: alguém pode me ajudar a pegar o meu filho e tirá-lo desse lugar.     

       —Sem ao menos olhar pro homem responsável por tudo que está acontecendo, ela pediu ao Breno que pegasse o seu menino e os levassem embora dali, e assim Breno fez, só que  antes que todos atravessasse a porta Augusto falou: porque você não o deixa aqui lá fora está muito frio, eu fiz uma sopa pra quando ele acordasse, já que o tirei da caminhonete dormindo e não quis acordá-lo.

    — Não, vamos senhor Breno, eu preciso levar meu filho pra dormir comigo na nossa cama.  —Depois que todos foram embora, Augusto mais uma vez  se incomodou com a sensação de perda novamente, frustrado, ele se deitou na cama em forma de concha e ali ficou lembrando da noite que sua esposa e seu filho morreram na mesa de parto.

     O dia amanheceu, Jonas acordou totalmente atordoado pois a única coisa que ele se lembrava era de ver aquele homem que ele queria muito que fosse seu pai e de sair da loja e se esconder na carroceria da caminhonete dele, depois de acordar sentindo a falta da sua mãe e ir para a cama a procura dela.

        —Bom dia rapazinho dormiu bem?

—Mamãe, como eu vim pra casa? eu não me lembro! —Ah, é do que você se lembra, posso saber? 

—Como o menino abaixou o olhar e ficou calado, ela  continuou falando: se levanta lava seu rosto pra tomar café, nós dois temos que ter uma conversa muito séria! —Mamãe, porque você está sentada aí na poltrona me olhando dormir? 

—Porque por sua causa eu quase não dormi Jonas, eu sempre te pedi pra não mentir pra mim né! 

—Sim mamãe mais e que…e que nada Jonas, você tem ideia de como eu fiquei quando não te encontrei  naquela loja, se não fosse os donos de lá, eu jamais iria imaginar que você tinha subindo na caminhonete daquele homem desconhecido, quando eles me mostraram as filmagens do estacionamento, eu não pude acreditar no que eu estava vendo você foi muito imprudente Jonas, eu só tenho você nessa vida e não quero te perder, então por favor nunca mais faça uma coisa dessas entendeu meu filho.

     —Sim mamãe, me desculpe, e como você me achou e me trouxe?

—Bom, pelo que eu entendi os donos daquela loja, são amigos de infância do tal homem, e me levaram até lá, você sabia que lá é muito alto e faz muito frio?

—Bom mamãe, eu não vi nada porque com o balanço do carro eu dormi e durante a noite eu acordei com frio e sentindo a sua falta, então eu fui dormir com você na cama!

—Como assim, e antes de ir para a cama onde você estava dormindo? 

—No sofá!

 —Hum, entendi, mas meu filho, não era eu naquela cama e sim o tal homem que eu nem sei direito o nome dele, só seu que os amigos dele o chamaram de Augusto.

    Mas agora que está tudo bem vamos esquecer isso e nos divertir, já que segunda-feira eu começo a trabalhar, afinal é pra isso que me mandaram pra essa cidade que nem sei se vou gostar de morar aqui. 

        O fim de semana passou e chegou a segunda-feira, Augusto, se levantou cedo como de costume só que dessa vez seu dia iria sair completamente da sua rotina, já que ele precisa ir a sua empresa.

    Depois de fazer a sua higiene e tomar seu café ele entrou na sua caminhonete e mais uma vez desceu a montanha seguindo  para a empresa que herdou da sua família.  

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