À medida que a música se aproxima do fim, sinto braços envolvendo minha cintura, fazendo com que meu corpo se tensione instantaneamente. Reconheço o toque e uma sensação de desconforto se instala em mim.
ㅡ Olá, meu amor. Ainda bem que você está bem e te achei!
Uma voz familiar sussurra próximo a mim. Meu coração dispara, e parece que as paredes do ambiente começam a se fechar ao meu redor. Instintivamente, começo a me debater, lutando para me libertar daquele abraço opressor. A falta de ar se intensifica, meu peito dói e a escuridão ameaça tomar conta de minha visão.
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Acordo meio desnorteada e encontro Evy ao meu lado, segurando minha mão com carinho.
ㅡ Como você está? — Ela pergunta, demonstrando preocupação.
ㅡ O que aconteceu? — Indago, confusa.
ㅡ Você desmaiou, e nós te trouxemos para o hospital. — Ela explica, sorrindo tranquilamente.
A porta do quarto se abre, e Kaléo entra, com os cabelos levemente bagunçados. Seu rosto se ilumina ao me ver, aliviado.
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