O silêncio era quase sagrado enquanto Ragnar e Gudrun se encaravam no centro do campo de batalha, rodeados por uma tempestade de morte e destruição. As tropas pararam para assistir. O som das espadas se chocando não era metálico e sim, um lamento agudo, como o grito de uma criatura ferida. A cada golpe, faíscas de luz e sombras dançavam no ar.
Gudrun avançou com fúria cega. Ragnar bloqueou o primeiro golpe, desviou o segundo e girou com agilidade, atingindo o flanco exposto de Gudrun. O sangue negro escorreu pelo braço do Yokai. Gudrun rosnou em um idioma antigo e profano, um som tão frio quanto gelo se quebrando em um lago congelado.
Ragnar respirava com dificuldade, a fumaça de sua respiração subindo em nuvens ao ar gélido.