Elliot entrou naquela sala como se fosse um animal numa gaiola muito pequena, prestes a bramir nas barras, ou no seu caso, nas janelas e portas. Ele se sentiu mesquinho, pequeno e estúpido, porque nunca havia compreendido o grau de sofrimento que Kali pretendia escapar quando ela havia rastejado para a cama dele há quase um ano.

Mas ele estava prestes a ver tudo isso ao vivo, ampliado pela câmera da jornalista, que chegou bem a tempo de pegar Kali sendo expulsa da casa de sua família.

Jackson tinha sido correspondente de guerra, ele estava acostumado a ver horrores, mas pelo menos em uma zona de guerra o cérebro podia justificá-los. Ele viu a bolsa dela batendo seus lábios e encostando-se na parede externa da casa para se segurar. A exaustão apareceu em seu rosto, mas quando ela olhou para cima e o viu com aquela câmera sobre o ombro, toda a força parecia voltar para ela.

De frente para as ruas de Vrindavan descalça, faminta, sem um teto sobre sua cabeça e sem uma única rupia para col