Depois de longas horas imerso em angústia e lamento, Kevin finalmente se levantou do chão. Ele estava encostado na cama, cercado por um cenário de desolação: garrafas de bebidas vazias espalhadas pelo quarto. O slembro, mesclando restos de whisky e vinhos, parecia testemunhar sua queda. A noite anterior foi uma escalada de excessos, e as marcas do consumo exagerado ainda pesavam em sua mente e em seu corpo.
Kevin se apoiou na cama, as pernas trêmulas e os pensamentos confusos. O álcool deixara sua visão embaçada, mas ele conseguiu se direcionar lentamente para o banheiro. Ao andar, suas mãos buscavam apoio nas paredes, como se elas pudessem lhe oferecer a estabilidade que ele havia perdido.
Quando finalmente alcançou o banheiro, ele se encarou no espelho. Ao observar seu próprio reflexo, as imagens distorcidas refletiam mais do que seu estado físico; eram um eco de sua alma dilacerada.
“Eu sempre fui um maldito possessivo com você”, murmurou para si mesmo, sua voz embargada pela indi