50. Suave como uma brisa - parte 2
Copacabana/RJ
Alice
— Damares, sou eu, Alice. — falo rápido para não abusar do celular do Fagner
— Alicinha? Onde você está? Estamos preocupados com você. — agora Damares fala com uma voz diferente, como se estivesse realmente angustiada
— Ai, amiga, aconteceram muitas coisas hoje, mas quando chegar em casa te conto melhor. Mas, a principal é que preciso da ajuda, estou em Copacabana e não sei como chegar em casa. — falo e Damares dá um grito de surpresa do outro lado da linha
— Ah, meu Deus! O que aconteceu para você chegar até aí, garota? Esse lugar é um perigo em qualquer horário do dia. — Damares começa o seu sermão de sempre, mas logo a corto, primeiro porque eu estava morta de cansada, estressada por tudo o que aconteceu e ainda estava usando o telefone de um desconhecido
— Damares, já disse que depois te explico tudo o que aconteceu nos mínimos detalhes, mas agora eu preciso que venha me buscar. Será que pode fazer isso por mim? — falo já sem paciência
— Calma amiga. Eu vou