Ana ouviu a porta do quarto fechar atrás dela. O sol do meio-dia entrava pela porta corrediça de vidro que dava acesso para uma varanda com um jogo de sofá de couro branco.
Na suíte havia banheiro com banheira de hidromassagem, e no quarto, apenas uma enorme cama de casal forrada com lençol branco e dois travesseiros com fronhas da mesma cor.
Reflexos do sol iluminavam todo o ambiente. Ana olhou para trás. Com um sorriso safado, Gabriel levou as mãos no nó da gravata.
- Não diga que tem vergonha do seu corpo porque está acima do peso. Eu não ligo pra isso.
- Mas eu ligo e não estou pronta para fazer isso. Eu não me sinto confortável.
Mesmo não querendo que a primeira vez dela fosse com um estranho, e de uma forma precipitada, uma necessidade inexplicável, fez Ana arfar ao ser agarrada pela cintura, e ser puxada de encontro ao peitoral definido de Gabriel.
Ela o tocou por cima da camisa social branca e franziu a testa negra.
- Seu coração está disparado e você está gelado.
Gabriel