MAYA
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Eu não sabia quando aquele medo de ser tudo um sonho iria passar, mas eu depositei em mim um merecimento que eu nunca pensei em ter...Eu merecia ser feliz.
Estávamos tão entregues um ao outro no táxi, que nem percebemos quando chegamos ao aeroporto, tudo parecia tão mágico, era como se os nossos espíritos estivessem em festa, talvez fosse uma pequena amostra do que realmente significava ser feliz.
Passamos direto pelas filas, fomos guiados até uma sala cheia de conforto e silêncio, onde o cheiro de café e perfume caro se misturava no ar. Ele pediu duas taças de champanhe e brindou comigo como se aquilo fosse um ritual, “à nossa nova aventura”, ele sussurrou, encostando a taça na minha com um olhar que me fez esquecer do mundo.
— Aslan, ficar nesse espaço deve ter te custado uma fortuna.
— Não se preocupe com isso, Maya, você merece o melhor. Falando nisso, eu preciso fazer uma ligação.
Ele se afastou um pouco de mim, e ligou para alguém, eu fiquei curiosa para saber para quem