— Ela acabou de ser transferida.
Theodoro falou assim que voltou a encontrar o grupo que se reunia em um canto da recepção. Ele estava louco para saber o que Murilo fazia com a tal amiga de Suzana, mas teria que controlar a curiosidade até tudo se ajeitar.
Obviamente, seu amigo também estava curioso, e, pela maneira que olhava para ele, Murilo estava prestes a pular em seu pescoço.
— Como assim já foi transferida? Eu queria ir ao lado dela na ambulância. – Suzana se separou do grupo e encarou o homem, que já não conhecia mais.
— O médico achou melhor ela ir sozinha, mas já estamos indo encontrá-la. Douglas nos espera lá fora.
— Eu levo as meninas, Theodoro Aljarafe, não precisa se preocupar. Agora estou aqui e tomo conta da situação. Pode ir para casa.
Theodoro observou seu amigo segurar o braço de Suzana e arrastá-la para junto de si. Ele estava cometendo um grande erro, mas por considerar o momento que ela vivia, ficaria quieto e apenas colocaria o seu amigo no devido lugar.
— Vamos