Na casa de Priscila
— Suzana, cadê você? – O grito da sua amiga chamou a atenção de Suzana, e ela pediu licença para sua vizinha Verônica e entrou em casa para saber o que Priscila queria
Umas das vantagens de morar em uma vila era a comodidade de conversar no portão com tranquilidade. A pequena rua da vila só era frequentada por quem morava ali, por isso as pessoas ficavam tranquilas em bater papo na calçada.
— O que foi, Priscila? – Suzana acomodou Sofia no seu quadril e viu sua amiga na sala com o celular na mão.
— Você não vai acreditar. – Ela sorriu e jogou o celular no sofá – Acabei de receber um telefonema do meu cliente, e ele disse que estamos indo essa noite para Angra. Acabou de mudar o nosso programa e me avisou que terei que ficar disponível o final de semana todo.
Suzana olhou para a amiga e não soube o que falar. Não queria pensar que esse passeio de Angra tinha a ver com o que teria feito com o Junior.
— Parece que tem uma festa em um iate de um amigo do nosso chefe, e