348. A ROSA NEGRA E A PARTIDA DE AMBER
NARRADORA
Uma linda rosa negra no centro do quarto — nada a ver com a imagem horrenda que sempre tinha mostrado.
Aquele era o feitiço original, sem a contaminação da maldiçã0 de Silvana, nem magia negra.
Parecia uma vitória: os ataques cessaram e a porta se fechou com força atrás das costas dele. No entanto, um último obstáculo ainda o impedia.
Vincent olhou pro buraco gigante aos seus pés, que tomava quase todo o chão do quarto.
Restava apenas um pedacinho de chão onde ele estava parado e, depois, um abismo negro — uma queda infinita — e no meio daquela armadilha mortal, flutuava o poder que o Beta tanto desejava dominar.
— Claro que não podia ser fácil, né? Alguém aí me odeia com força — suspirou com sarcasmo.
Guardou as adagas nos lados das botas de couro e calculou a distância.
Era grande demais. Quase impossível.
— Você vai ser minha, sua flor maldit4, porque eu vou ter minha companheira nos meus braços, e ninguém mais vai me impedir de ser feliz.
Declarou entre dentes, e seus ol