NARRADORACedrick foi o único que se transformou em humano, mas era igual aos seus machos — na verdade, parecia forte e heroico, com uma genética excelente para acasalamento —, só que não possuía as características orelhas ou cauda do seu animal.— Foram vocês que mataram os Drakmor adultos na caverna? Como conseguiram?Essa era uma das coisas que Ilia mais desejava saber.— Com nosso poder, é claro. Armamos uma emboscada para eles quando atravessaram para o nosso Continente pela caverna — respondeu Cedrick.— Onde estão seus machos?— Nós...— Majestade, os homens-corvo estão vindo nesta direção!De repente, a sentinela desceu de uma árvore próxima e avisou apressadamente.— Nesta direção? Achei que não nos procurariam tão longe, maldiçã0! E agora, onde vamos nos esconder?! — começaram a entrar em pânico.Elas desconheciam aquele território e só haviam se aproximado tanto da toca dos Drakmor por desespero, fugindo justamente dos espiões do atual rei.Cedrick não entendia nada.Olhou
NARRADORA"Majestade, sei muito bem que o fez porque é um bom lobo, no entanto, espero que esteja preparado para assumir as consequências."Dalila se aproximou de Cedrick enquanto avançavam pela caverna escura a caminho do pântano."Consequências? Do que está falando, Sacerdotisa?"Cedrick realmente não entendia nada, só pensava em como resolver aquela confusão."Quer que eu lhe dê uma bastonada, para ver se reinicia seus pensamentos? Só um golpezinho... venha cá."Cedrick rapidamente se esquivou, olhando para ela com precaução.Aquele bastãozinho parecia inofensivo, mas deixava calombos doloridos que só vendo."Uf, os homens... seja um Rei, um Druida ou um selvagem, todos são igualmente tolos. Majestade, está levando um grupo de mulheres lindas, leoas ou seja lá o que forem, para os domínios dos Homens-Lobos.""Agora estou feliz de ter emparelhado quase todas as minhas Centúrias com os Homens do Inverno, senão eu estaria seriamente preocupada. Me pergunto o que a Rainha dirá sobre is
NARRADORAQuanta injustiça: o Rei de um Reino, o Alfa que mais impunha respeito, e nem era o chefe dentro da própria casa.No fim, tentou dormir em um quarto de hóspedes, com Eamon latindo como um cão selvagem em sua mente e sentindo falta do corpo macio de sua companheira sob ele.*****— Precisamos de ajuda para resgatar nossos machos.Foi a primeira coisa que Ilia disse no Concilho do trono no dia seguinte.Sentia a hostilidade crua por todos os lados; estavam desconfortáveis e ela demorara demais para esclarecer o mais importante.— Não somos leoas solteiras. Todas estamos emparelhadas. Achei que vocês poderiam sentir os sinais em nossos corpos, mas claro, esqueci que não estão familiarizados com nossas tradições e feromônios — disse diante dos dois monarcas sentados no trono.Mas seus olhos felinos encaravam diretamente os lobos de Raven.A mensagem era clara: não quero o seu homem, nem nenhum outro do seu reino.O suspiro de Cedrick quase foi audível no salão.— Por que deveríam
NARRADORA— Os Feiticeiros também respeitam os Drakmor, e só os Homens-Bestas mais fortes conseguem extrair o Obsidar.— É um mineral muito agressivo em seu estado bruto, que consome a energia vital de quem o extrai, até mesmo dos Homens-Bestas. Por que eles se desgastariam se podem nos usar como escravos?Disse ela, preocupada.— Meu tio — acrescentou entre dentes — de alguma forma, ele consegue controlar o Alfa dos Drakmor, o que lidera o bando. Assim, ele entra e sai da montanha como quer, mantendo-os sob seu domínio.— Rainha Ilia, contou-nos tudo isso, mas diga, onde estão seus machos? Como poderíamos resgatá-los? — perguntou Raven ao final.Tinha que admitir que sua hostilidade diminuíra bastante diante daquela mulher.— Eles... quando viram que a rebelião estava perdida, ficaram para trás para que nós, as fêmeas com os filhotes, pudéssemos escapar.— Descobri depois. Achei que estavam perdidos, mas não... eles estão na Montanha do Deus Bestial, como escravos, morrendo lenta e d
NARRADORAA armadura de escamas, mais macia na barriga, de repente se abriu.Um líquido amarelado e sanguinolento escorreu lentamente pelo ventre da Drakmor e, logo depois, apareceram as garras de um pequeno Drakmor.Aidan estava super concentrado, tentando soltar apenas uma escama, o que era difícil, quando o líquido viscoso e fedorento escorreu, sujando seus dedos.— O que é isso?Murmurou, olhando para as mãos com certo nojo, mas ao levantar a cabeça, o que viu a poucos centímetros de seu rosto quase o fez desmaiar.Os olhos vermelhos da pequena criatura o encaravam fixamente.Um rosnado baixo saiu da boca cheia de dentes afiados e mortais.Os filhotes de Drakmor nasciam prontos para sobreviver e lutar em ambientes hostis.Aidan até esqueceu de gritar por ajuda.Ficaram se encarando por alguns segundos, enquanto o pequeno Drakmor piscava, tentando entender quem era aquela criatura fofa diante dele.De acordo com seus instintos genéticos, a primeira pessoa que via era "mamãe".Ele s
NARRADORA— Aaron, congele essa criatura agora! — gritou Dalila furiosa.— NÃO! — Aidan reagiu, levantando-se e agarrando o pequeno Drakmor desesperadamente contra o peito.— Aidan, o que está fazendo? Afaste-se desse monstro assassino!Raven já ia liberar seu lobo de fogo, mesmo sabendo que contra essas criaturas, as chamas eram inúteis.— Não! Não machuquem ele! Ele é bom, é um bom menino! Mamãe, papai, ele é bom, ele não me fez nada!Aidan segurava o feioso Drakmor junto a si, protegendo-o, enquanto o pequeno ainda sibilava ameaçadoramente, avisando que se alguém ousasse tocar na sua "mãe", ele os devoraria.Então, o ambiente congelou.Que tipo de situação maluca era aquela?*****— Segundo o que Aidan nos contou, parece que a criatura sobreviveu à morte da Drakmor e o reconhece como família.Realmente, essas criaturas eram duras na queda.Dalila concluiu isso um tempo depois, quando todos já estavam mais calmos.Todos saíram de perto do cadáver da Drakmor, para não estimular o peq
NARRADORA"Posso te garantir que ele está tramando alguma coisa... ruim ou boa, depende do seu humor hormonal. Mas eu, que sou sua loba interior, garanto: você está morrendo de vontade de abrir as pernas pra ele.""Será que sou tão safada quanto você?", Raven bufou para sua loba."Não, querida, você é pior. Daquelas que fingem ser inocentes, mas por trás fazem coisas que nem te conto. Em vez de loba, você devia ter nascido raposa, ia combinar mais.""Melhor nem te responder."Raven revirou os olhos, balançou a cabeça e saiu do banheiro.Mas "coincidentemente", saiu descalça, com o cabelo solto e úmido, vestindo apenas uma camisola branca, leve e semitransparente.Quando Cedrick se virou e a olhou de cima a baixo, praticamente nua, com a pele corada e tão tentadora, teve que reunir toda a força de vontade para não avançar sobre ela e devorá-la ali mesmo.— O que faz aqui? Não lembro de ter cancelado seu castigo — disse ela, fingindo irritação.— Sei que a essa hora você sente fome, ent
NARRADORACedrick mergulhou dois dedos no bolo e depois os levou até a auréola erguida, espalhando o doce completamente.Abaixou a cabeça, abriu a boca e chupou fundo, gemendo rouco de prazer.— Mmm, porra, deliciosa... seus peitos estão inchados... Sshhh, quando será que vai sair leite por aqui? Já quero mamar... Mmmm... — ele provocava com a língua no mamilo enquanto apertava o outro seio e sussurrava palavras sujas.Rasgando os botões da frente, acariciou a cintura dela, o ventre e desceu ainda mais, até aquele forno quente entre suas pernas.Seu dedo brincava com o clitóris excitado, beliscando-o entre as pontas dos dedos.O doce néctar de Raven encharcava sua fenda e Cedrick a abriu ainda mais, separando suas coxas para estimulá-la melhor.Cedrick olhou para a mesa e separou os dedos só para mergulhá-los em mais geleia, espalhando tudo pelo sexo molhado da sua fêmea.Deslizou de cima a baixo, brincando sobre sua vulva trêmula, estimulando o clitóris, mas sem penetrá-la ainda.— C