274. A ÚLTIMA CHAMA
NARRADORA
Ele rugiu mentalmente para Dalila.
— Posso tentar salvar as filhotes enquanto combato o veneno. Hakon, dê seu sangue para nutrir Anastasia e repor o que ela perdeu.
— Vamos tentar, vamos logo! Aaron, me ajuda a desenhar as runas de cura.
Sem hesitar, o Alfa abriu um corte no próprio pulso e levou-o até os lábios pálidos de sua companheira.
Anastasia sentia ânsias e tontura, nem conseguia soltar os caninos ou sugar o sangue.
A força de sua loba interior era o que ainda mantinha seus olhos abertos.
Hakon mordeu selvagemente o próprio pulso, sugando o sangue com seus caninos e o mantendo na boca.
Depois, despejou-o com cuidado nos lábios da sua fêmea. Um pouco escorreu, mas algo passou pela garganta da Beta, que lutava contra a inconsciência.
A magia Centuria encheu de repente o pequeno quarto e Dalila começou a recitar seus encantamentos.
Destruir aquele veneno com suas chamas e reparar o útero, para que as filhotes pudessem se implantar, não seria nada fácil.
Foi quando Cedri