256. SÓ MINHA, SÓ SUA
NARRADORA
— Para — ela o puxou pelos cabelos presos, ouvindo-o rosnar com frustração.
— Luna...
A voz do lobo soou grave em advertência, e ao abrir os olhos, o cinza e o dourado dançavam juntos. Ainda assim, ele permaneceu ajoelhado aos pés dela, esperando apenas por seus desejos.
— Me leva pra cama e me faça amor, meu Alfa. Ainda não tem permissão pra me marcar...
— Anastasia...
— Não. Não até eu ter certeza de que só aceitará minhas filhas e sem acordos pela metade, Hakon. Por hoje, você só pode me montar.
— Estou bem. O que preciso pra curar é da sua essência de macho Alfa aqui dentro — ela apontou o ventre.
Ficaram se encarando por alguns segundos, testando suas vontades, até que Hakon cedeu.
Levantou-se com ela nos braços e a levou até a cama. Apagou as velas e o quarto ficou iluminado apenas pela luz da lua entrando pela janela entreaberta.
Ao longe, sons noturnos abafados podiam ser ouvidos.
Hakon a observava deitada sobre as peles macias, que contrastavam com seus cabelos flam