NARRADORASeus lábios soltavam faíscas, úmidos de saliva, se movendo com força um sobre o outro, enquanto suas línguas se enroscavam e gemidos contidos escapavam deles.— Aah — a Beta gemeu de prazer quando o lábio inferior, carnudo, foi chupado e mordiscado.Hakon abriu os olhos só um pouco — predadores, carregados de luxúria, devorando-a com o olhar.Ele se deliciava com sua expressão excitada, de olhos fechados e cílios longos trêmulos.“Como ela ficaria durante o orgasmo?”“Como seria sentir a boceta dela gozando ao redor da minha rola?” — pensou, e seu pau tremeu em resposta, liberando ainda mais feromônias.Merd4, ela era tão linda que teria que se masturbar várias vezes — e bem forte — pra aguentar até a noite sem fazer uma loucura.— Essa noite, me espera no seu quarto… ou podemos ir pra floresta — murmurou rouco, ambos respirando ofegantes, a milímetros de distância.O desejo entre eles era tão denso que dava pra cortar com uma faca.Não havia mais opções. Ele não lhe deu esc
NARRADORA“Se eu entrasse correndo e fechasse a porta… talvez conseguisse escapar?”Anastasia pensou, iludida. Mas, assim que deu um passo para dentro do quarto, o bastão de Dalila se enganchou no colarinho de seu vestido e a puxou de volta.— Sério que vai agir como uma garotinha?BAM!A porta se fechou com força, deixando as duas sozinhas no quarto da Beta.— Sacerdotisa, eu…— Encontrou um macho! — Dalila já tinha tirado todas as conclusões, recolheu o bastão e, mesmo à distância, farejou o cheiro intenso e impuro das feromônias que denunciavam Anastasia.— E é um Alfa bem agressivo e poderoso! Ótimo, ótimo, eu sabia que você conseguiria, Ana! Quem é o sortudo? Aposto que é um dos lobos do pântano!Ria de orelha a orelha e Anastasia teve que se virar de frente, o rosto mais vermelho que um tomate.— Olha só… vocês não perderam tempo mesmo. Agora entendo por que está com esse cheiro de quem acabou de se acasalar — seus olhos foram direto para as manchas suspeitas no vestido da loba,
NARRADORAHakon havia deixado seus homens numa parte da floresta próxima ao castelo, com uma ordem clara: que não o procurassem nem que estivessem agonizando.Se alguém morresse, que enterrassem o corpo e só o avisassem quando ele voltasse. Tão direto e insensível quanto sempre. Mas os guerreiros fortes e calejados que o acompanhavam nem reclamaram.Na verdade, muitos queriam voltar logo para o pântano, mas as ordens do líder eram respeitadas sem questionar.E quem não gostasse… que o desafiasse em um duelo.Mas quem seria o louco de interromper um Alfa no momento de se acasalar com sua fêmea? Eles, com certeza, não.Durante o resto do dia, Hakon se afastou para encontrar o lugar ideal, o refúgio perfeito para sua primeira vez com sua mate.“Hakon, você acha que nossa fêmea vai vir?” uma voz rouca e primitiva soou em sua mente.“Não tenho certeza, Lorcan… algo a faz hesitar. Mas sei que ela nos deseja. Não entendo, mas não vou desistir. Eu adoro aquela fêmea — e sei que você também.”
NARRADORAAna sabia.Não importava o quanto tivesse caminhado na direção contrária — ele a seguiu, a perseguiu… desde o momento em que saiu do palácio, ele começou a se aproximar.Hakon a observava como um predador, enquanto ela se mergulhava sob a queda d’água, erguendo o pescoço pálido sob o jato frio, os olhos fechados de prazer, e o cabelo de fogo caindo molhado por suas costas.O vestido fino se colava à sua cintura e às nádegas nuas, deixando pouco para a imaginação.Ela estava provocando descaradamente. Sabia que ele a observava nas sombras enquanto se tocava sob a água — e o Alfa não escondia em nada suas feromônias, chamando sua fêmea ao acasalamento.— Mmm — Anastasia inspirou fundo, mesmo envolta em água, sentia o domínio que o Alfa exercia sobre sua vontade e seu corpo.O calor que escapava de seus lábios era abrasador, e mesmo sabendo que não estava em cio, se sentia como se estivesse.Guiada pela luxúria, levou as mãos aos próprios seios duros.Havia tanto tempo que não
NARRADORAEle aproximou o nariz e a cheirou profundamente, excitado e quase sufocado com o calor abrasador que a Centúria exalava.— Ssshhh Ana, porra, goza na minha boca, faz isso, minha fêmea, não se segura… Mmmm… me dá tudo, gostosa…E no mesmo instante, abriu a boca cheia de dentes afiados, esticou a língua longa de lobo e a enfiou naquele forno apertado até o fundo, chupando e lambendo com vontade, como um sedento no deserto.— Aaah… Alfa… Mmmm… — o cérebro de Anastasia já não funcionava direito, estava em curto-circuito.Ela apoiou a mão na pedra atrás da cachoeira pra se manter firme, a outra torcendo os mamilos duros, as costas arqueadas e as coxas totalmente abertas enquanto era devorada.As garras do Alfa cravavam nas suas cadeiras e as nádegas estavam afastadas até o limite, enquanto a Beta era saqueada e devorada como um manjar precioso.Sem conseguir evitar, começou a se esfregar desesperada nos lábios de Hakon, roçando a boceta sensível contra os caninos afiados de Lorca
NARRADORA— Você é tão transparente, e depois dizem que eu sou direto demais — ele a abraçou, colando o corpo intimamente ao dela sem parar de olhá-la. Nunca se cansaria de olhar para ela.— Não se confunda, minha fêmea, eu vou te foder até você desmaiar, bruto e selvagem, sem piedade — e foi por isso que preparei uma toca só pra nós dois.— Eu não sou um macho cavalheiro e “civilizado” como os que você conhece. Não me compare com ninguém, Anastasia. Nem do seu passado, nem do seu presente. Ninguém vai te amar tão profundamente quanto eu. Ninguém — o tom autoritário foi direto pra alma dela.Anastasia sabia. Ele tinha descoberto que ela já tinha se ligado a outro lobo. Mesmo assim, ela não se arrependia.— Isso te incomoda? Que eu tenha tido outro companheiro, isso te afeta? — perguntou sem desviar o olhar. Da resposta dele dependia se aquilo continuaria ou não.— Não me importa. Seu passado é seu. Infelizmente, eu não estava nele. Mas o seu presente e o seu futuro são meus, Anastasia
NARRADORAPor entre as árvores da floresta, sob os claros da lua, uma linda e ardente ruiva cavalgava completamente nua sobre um enorme e intimidador Alfa cinzento.Todo o corpo de Anastasia estremecia com o atrito constante entre suas pernas e a pelagem áspera, deixando sobre ele rastros úmidos da sua excitação.Ela se inclinou pra frente, segurando firme no pescoço do seu lobo, e seus seios grudaram no corpo de Lorcan, que já estava desesperado pra chegar ao refúgio, mas mesmo assim mantinha o passo constante e seguro, cuidando do precioso tesouro que carregava nas costas.Nas profundezas da floresta selvagem, encontraram um riacho, afluente de um rio maior, e ao lado dele, uma árvore gigante.Ali o Alfa parou e depois deitou no chão, com a língua de fora, respirando ofegante — e não era exatamente pela corrida.Quando Anastasia tentou descer, como na hora de subir, apesar de ser uma loba alta, não alcançava o chão, o que nos leva à cena em que ela ia descendo aos poucos, se esfrega
NARRADORA— É assim que construímos no pântano, pra ficar seguros contra enchentes e alguns predadores.Ele respondeu, e Ana não entendia por que, se a vida era tão difícil ali, ainda insistiam em continuar na mesma área.— Você gostou? — ele perguntou colando-se às costas dela e envolvendo sua cintura, pele contra pele, e o coração de Ana acelerou ao sentir aquela coluna dura roçando entre suas nádegas.— Sim. Obrigada por ser tão atencioso — disse ela, olhando praquele lugar selvagem como ele, mas ao mesmo tempo, acolhedor e fechado.O ninho de amor deles. E ali no canto, no chão, havia um espaço forrado com folhas secas e uma camada de pele animal macia.— Tem uma coisa que eu quero conversar antes... antes de a gente cruzar — Anastasia se virou séria e Hakon deixou as brincadeiras de lado para encará-la.— Sou todo ouvidos.— Sei que somos companheiros, mas a gente ainda não se conhece direito... precisamos conversar sobre coisas importantes, sobre o futuro...— Ana — Hakon seguro