144. VAMOS PRA CASA
RAVEN
“Raven, é o indesejável do Marco, até quando vamos continuar presas a esse desgraçado? Eu quero me libertar de uma vez!”
“Hoje é o dia, querida Sena. Hoje é o dia.”
O enorme lobo me observa com cautela depois de assassinar sua presa e se aproxima, passo a passo, com cuidado, olhando para minhas mãos, que apago imediatamente.
— Obrigada, pode se transformar — e ele obedece, se transforma no meu “querido” e insuportável grão no cu, meu maldit0 companheiro destinado.
— Raven, você está bem? — me pergunta “preocupado” enquanto pega uma roupa que estava atrás de uma árvore, que aparentemente ele tinha deixado lá antes.
“Olha só, ainda teve tempo de deixar a roupinha dobradinha e tudo,” Sena comenta com sarcasmo, e eu penso o mesmo.
Esse imbecil estava me vigiando desde a estalagem, e vai saber se toda essa encenação não foi só pra bancar o herói.
— Sim, estou bem. O que você está fazendo aqui? — perguntei, mesmo já sabendo que ele havia fugido e matado a idiota da Verena, porque o Re