127. TRAIÇÃO VIL
NARRADORA
E ela sentiu a luz do túnel escurecer ainda mais quando o homem cobriu parcialmente a entrada com um barril, por precaução, caso alguém entrasse no depósito e visse a entrada do duto.
“Certo, lá vamos nós” — suspirou e começou a avançar em direção ao seu destino. Logo chegaria o momento dos presentes... e tinham preparado um bem especial para o Rei.
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RAVEN
Quando eu já estava quase tonta pelo cheiro de coisa velha e decomposição, finalmente Sena me avisou que mais adiante era possível ouvir muitas vozes e o cheiro de comida se espalhava.
— Certo, esta é a sétima bifurcação... e é para a esquerda — murmurei, falando sozinha.
Entre os dois buracos escuros, escolhi o da esquerda.
Até agora, eu me sentia muito inquieta, não só pela responsabilidade de assassinar o Rei, mas porque ali, naquele túnel tão estreito, eu não tinha muito espaço para fugir, caso algo desse errado.
Aquele homem tinha ficado para trás, e isso também não me agradava, mas ao ver a pequena grade à minha