118. MARCO, O PREDADOR À ESPREITA
RAVEN
— Não sei se devo te deixar sair assim, com essas feromonas todas alvoroçadas... outras lobas podem querer te seduzir — digo franzindo a testa, bem séria.
— Tá brincando? Com o cheiro de loba no cio que tá na minha cara, capaz de algum macho pular em cima de mim... quer testar? — ele se joga sobre mim tentando me beijar, mas eu desvio rindo.
Ele sabe que não gosto muito dessa coisa de “me provar pra mim mesma”.
— Agora vou mesmo, não demoro. Me espera assim, nada de roupa, porque eu vou voltar direto pra te fazer amor a noite toda — ele promete no meu ouvido e me deixa tentada.
Beija com carinho minha têmpora e me encara de perto, como se a gente fosse se separar por dias.
No fim, a contragosto, ele se levanta e vai para a reunião secreta que tem com os outros membros da rebelião.
Daqui a dois dias é a hora de agir, e nada pode dar errado.
Ao ficar sozinha, me cubro com um robe de dormir até os joelhos, e de fato não coloco nada por baixo. Espero logo aproveitar minha noite apai