DÁRIO
Dário: Qual é o seu problema, Castiel? Por que você estava me vigiando na floresta? Não teme ser banido da alcateia?
Castiel: E você, Dário? Não teme que sua matilha descubra que está se encontrando às escondidas com uma humana?
A ira fervia em minhas veias. Cada palavra proferida por ele era como uma lâmina afiada penetrando profundamente em minha pele. Contudo, o que realmente alimentava meu ódio não era o conteúdo de suas falações, mas a maneira desdenhosa como as proferia, como se eu fosse insignificante, como se estivesse em uma posição superior.
DARIO: Você não tem o direito de falar sobre ela.
Castiel riu, um riso que transparecia escárnio, como se minhas palavras fossem um trocadilho vergonhoso. Meu maxilar se fechou, e os nós de meus dedos começaram a formigar, a raiva se espalhando em mim como um trovão.
DARIO: Você se comporta como se soubesse de algo, mas não passa de um pretensioso que se acha sábio.
CASTIEL: E você age como se fosse um rei... mas é apenas um