MELISSA
Assim que entrei na sala os olhares se cravaram em mim, por um segundo achei que estava sendo paranoica. Estavam mesmo me olhando. Sentei no meu lugar de costume, e sem dar maior atenção para os olhares comecei a arrumar meu material.
— Você deve ser Melissa. – Uma voz disse acima de mim.
Ergui os olhos encarando um rapaz que me encarava.
— Não é da sua conta! Cai fora!
— Vamos lá, pare com essa ceninha. Você parecia bem à vontade com menos roupa e diante de todas aquelas pessoas, vai fazer a difícil agora?
Senti meu sangue gelar, mas mantive a calma.
— Não faço ideia do que você está falando. Me deixa em paz!
Juntei minhas coisas e tentei sair dali. Ele segurou meu braço.
— Quanto você quer? Para dança