O Caminho para a Verdade
Luna
A poeira subia ao redor dos destroços do caminhão tombado, e meu coração ainda martelava forte no peito. O veículo havia deslizado por metros antes de parar, e agora os ocupantes começavam a sair, desorientados.
Mantive minha postura firme, observando cada movimento deles. Estávamos em vantagem, e eles sabiam disso.
— Mãos onde eu possa ver! Ordenei, minha voz cortando o silêncio da estrada deserta.
Os homens se entreolharam, relutantes, mas sabiam que não tinham escolha. Um deles, possivelmente o líder, ergueu as mãos devagar. Seu olhar era afiado, analisando cada um de nós.
Mateus se aproximou, verificando rapidamente o que se encontrava com eles. Ele olhou para mim, seus olhos indicando algo mais profundo.
— Esses caras não são apenas escoltas. Ele murmurou para que só eu ouvisse.
Fiz um leve aceno de cabeça. Se aquele grupo era mais do que aparentava, tínhamos em mãos algo muito maior.
— Vamos levá-los para a chácara. Lá teremos tempo para entender me