CAPÍTULO 121 O SILENCIO QUE DIZ TUDO.
O Silêncio que Dizia Tudo
A tarde cai suavemente sobre a fazenda, as cores do céu mudando de um azul vibrante para um tom mais suave, quase pastel.
O calor ainda persiste, mas a brisa que corre pelos campos traz um alívio sutil.
Théo e eu permanecemos debaixo da árvore, nossos corpos relaxados, o silêncio entre nós confortável, como se estivéssemos finalmente no lugar certo, depois de tanta turbulência.
Eu fecho os olhos por um instante, absorvendo cada sensação.
O cheiro da grama fresca, o som distante do farfalhar das folhas nas árvores.
Tudo parece ter um ritmo próprio, algo que nunca experimentamos enquanto estivemos correndo, lutando, vivendo com a adrenalina pulsando.
Théo me olha com os olhos mais suaves que já vi.
Não é o olhar de alguém que apenas ama, mas de alguém que entendeu o que realmente significa estar ao lado de outra pessoa, no seu melhor e no seu pior.
Ele toca meu rosto, o polegar acariciando a linha do meu maxilar de maneira suave.
— Luna, você tem certeza