O Brinde dos Sobreviventes
A noite caiu sobre a chácara, um pedaço do campo no meio da cidade trazendo consigo um frescor agradável que contrastava com os dias intensos que haviam vivido.
Era impossível não sentir o peso da batalha vencida, mas, pela primeira vez, todos estavam juntos não para planejar a próxima jogada, e sim para simplesmente existir!
O grande salão da casa principal foi transformado em um refúgio de celebração.
A mesa, farta de comida e bebida, estava cercada por risadas e conversas animadas.
Arturo, sentado à cabeceira, observava tudo com um olhar que misturava orgulho e resignação.
Luna ergueu sua taça, um brilho de satisfação nos olhos.
— Aos que sobreviveram!
Todos repetiram o brinde, as taças tilintando no ar. Jonh e Mateus riam alto de algo que Jonh havia dito, enquanto Joana revirava os olhos, mas sem esconder o sorriso.
Théo, ao lado de Luna, girava o copo entre os dedos antes de falar:
— Nunca imaginei que terminaria tudo isso cercado de tanta gente que