No dia seguinte, dia do meu aniversário, acordo com Antony ao meu lado. Eu tenho regras, nunca dormir com ele. Geralmente nós fazemos sexo e ele vai embora, mas ontem bebemos e transamos tanto que caímos exausto na cama.
- Antony, acorda. Está na hora de ir embora.
Eu o chamo. Ele meche de um lado a outro, mas não acorda. Volto a lhe cutucar.
- Ei, está na hora. Levanta!
- Não grita. Já vou me levantar. Será que posso tomar um banho antes?
- Não dá tempo. Eu preciso sair agora, tenho muitas coisas a fazer. Vai, levanta homem!
Falo me levantando e indo para o banheiro. Quando volto, ele já está vestido.
- Nos vemos a noite?
- Claro que sim, eu sou a aniversariante. Não posso faltar a minha própria festa.
Antony se aproxima de mim, leva a mão por trás da minha cabeça e puxa em direção a ele. Nossas bocas ficam bem próximas.
- Você sabe o que eu quero dizer.
- Sei sim. A boate vai estar lotada e meu namorado vai está comigo, então, não conte com isso.
O beijo e me afasto.
- Um homem