Erick sai da boate tropeçando em suas próprias pernas. Não está em condições de dirigir, mesmo assim ele pega o carro e sai cantando pneus. Eu vou atrás dele com meu próprio carro. Quase não consigo alcança-lo. Ele chega em seu prédio e deixa o carro mal estacionado na frente, nem deu conta de entrar para a garagem.
Eu chego logo depois e subo para sua cobertura. O encontro largado no sofá.
- O que a vadia quer aqui? Não ficou satisfeita com seu amante?
Ele me olha e me acusa. Estou cansada de ouvir ele me chamar de vadia. Pego meu celular e ligo o gravador sem ele ver.
- Você está bêbado e não sabe o que fala. Não sei o que você viu, mas eu não estava com ninguém, não tenho nenhum amante.
Erick levanta e começa a bater palmas. Sorri alto.
- Agora além de corno, eu sou cego e surdo?
Caminha em direção ao seu pequeno bar e pega uma garrafa de uísque revirando direto em sua boca.
- Meu amor, para com isso. Você já bebeu demais, vamos conversar amanhã quando estiver melhor.
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