Maxim Volcov.
Passei rapidamente pelos corredores escuros, o som abafado dos tiros ecoando ao longe. Meus sentidos estavam em alerta máximo. Cada passo que eu dava era calculado, cada respiração pesada me lembrava que o tempo estava contra mim. Então, avistei um dos invasores, sua silhueta se destacava por um segundo no brilho fraco das luzes intermitentes.
Sem hesitar, ergui a pistola, os dedos firmes no gatilho. O disparo ecoou seco no ar, e vi o corpo dele desmoronar à minha frente como uma marionete cujos fios foram cortados. Não houve tempo para pensar, apenas agir. Um a menos.
Continuei me movendo, mas um pressentimento frio percorreu minha espinha. Senti a presença de alguém atrás de mim antes mesmo de ouvir seus passos. Droga! Me virei em um movimento rápido, puxando o braço para mirar, mas senti uma pontada aguda do lado direito. Um disparo cortou o ar, e o calor do sangue escorreu pelo meu braço.
Por um breve segundo, tudo ficou em câmera lenta — o cheiro de pólvora no ar, o