Henrique acorda com dor de cabeça e se senta atordoado. Ele olha em volta e nota estar em seu quarto, a grande janela da sacada estava aberta e trazia uma leve brisa para dentro.
Ao ver a cama vazia ao seu lado, as lembranças de tudo surgem em sua mente e a dor e a agonia o atingem novamente. As lágrimas rolaram por seu rosto e a dor era sufocante. Ele não suportaria viver sem ela. Não podia mais aguentar essa culpa.
Ele levanta e procura sua arma debaixo do travesseiro, mas não a encontra, então abre a mesinha de cabeceira e pega a arma guardada ali.
Sentando na cama novamente ele olha para a arma em suas mãos, já estava decidido, iria dar fim a sua inútil vida. Ele destrava a arma a levando em direção a sua cabeça com seu dedo já no gatinho, bastando apenas apertá-lo.
Quando a coragem chega ele respira fundo e fecha seus olhos, estava pronto para partir, pronto para acabar com essa dor, mas o choro alto e agudo de Martin invadiu o ambiente o fazendo abrir os olhos.
— Martim.
Ele aba